Quatro anos depois de ter estado na Casa Branca pela primeira vez, Kim Kardashian está de regresso. Na quinta-feira, dia 25, a socialite participou num grupo de discussão liderado pela vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, com antigos detidos do sistema prisional daquele país sobre as reformas que podem ser feitas no departamento da justiça.
No início da conversa no interior da Casa Branca, Kamala Harris agradeceu a Kim Kardashian pelo seu trabalho na luta pelos direitos dos prisioneiros dos EUA. “Quero agradecer-te por usares as tuas plataformas para trazeres à discussão pública a importância de se falar sobre segundas oportunidades”, proferiu a vice-presidente.
As duas conversaram sobre as chamadas de atenção que Kim Kardashian fez ao anterior presidente, Donald Trump. Foi o caso, por exemplo, dos pedidos da socialite, em 2018, para que Trump perdoasse Alice Marie Johnson, uma mulher condenada à prisão perpétua por um crime não violento relacionado com drogas praticado na década de 1990. Durante a administração de Trump, Kim expôs ainda casos de outros detidos que tiveram condenações consideradas injustas ou demasiado severas, incluindo casos de penas de morte.
Kamala admitiu que há penas que são demasiado severas e que podem ser reduzidas, numa reforma ao sistema judicial que pretenderá não ser tão rigído para quem comete delitos não violentos.
Durante o encontro, Kim ouviu relatos de antigos detidos. “É com muito orgulho que estou aqui a ouvir as histórias de todos e acredito que é importante partilhá-las e difundi-las, pois há muitas pessoas que estão em situações difíceis e vos podem ver como inspiração”, disse a socialite, que se formou em Direito em dezembro de 2021 depois de passar no exame da Ordem. Kim admite que quis tornar-se advogada para lutar por pessoas injustiçadas que não têm forma de se defender.
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