Após meses de pressão pública por parte do movimento Free Britney, Jamie Spears aceitou revogar a polémica tutela legal de Britney Spears, tendo declarado que pretende “trabalhar com o tribunal e o novo advogado da filha para fazer uma transição ordenada para um novo tutor”.
Os documentos legais dizem que “não existe nenhum fundamento real para suspender ou destituir o Sr. Spears como conservador de bens”, mas o patriarca não quer entrar numa batalha pública com a filha, pois isso não seria o melhor para a artista.
“Independentemente do seu título formal, o Sr. Spears sempre será o pai da Sra. Spears. Ele amá-la-á sempre incondicionalmente e zelará sempre pelos melhores interesses dela”.
Jamie criticou ainda a ex-mulher, Lynne Spears, dizendo que ela teve pouco ou nenhum envolvimento na tutela ou na vida da filha nos últimos 13 anos e que a própria Britney se recusou a ver a mãe quando estava num centro de saúde mental em 2019.
Entretanto, Mat Rosengart, o advogado da artista, já reagiu à notícia.“Estamos satisfeitos, mas não necessariamente surpresos, por o Sr. Spears e o seu advogado finalmente reconhecerem que ele deve ser removido. É uma reivindicação para Britney. No entanto, estamos desapontados pelos ataques vergonhosos e repreensíveis contínuos contra a Sra. Spears e outros”, afirmou num comunicado.
“Esperamos continuar a nossa investigação profunda sobre a conduta do Sr. Spears e outros, nos últimos 13 anos, enquanto ele colheu milhões de dólares do património da filha, e estou ansioso para receber o depoimento juramentado do Sr. Spears num futuro próximo. Nesse ínterim, em vez de fazer falsas acusações e atacar a própria filha, o Sr. Spears deve permanecer em silêncio e afastar-se imediatamente”, acrescentou o advogado.
De recordar que Jamie Spears ocupa o cargo de co-conservador do espólio multimilionário da filha há mais de uma década. Durante uma audiência em tribunal, no passado mês de julho, Britney Spears disse que queria apresentar queixa contra o pai por “abuso de tutela” e descreveu o acordo em vigor há 13 anos como uma “crueldade”.