É já no dia dez que a autobiografia do príncipe Harry sai para as bancas, mas, antes disso, no dia oito, vão ser emitidas duas entrevistas que Harry concedeu a propósito deste lançamento. Uma nos Estados Unidos, a Anderson Cooper, e outra em Inglaterra, a Tom Bradby.
“Gostava de ter o meu pai de volta. Gostava de ter o meu irmão de volta. Não mostraram vontade absolutamente nenhuma de reconciliação. Eles acham que é melhor que nos mantenhamos, de alguma forma, como os vilões”, partilhou Harry durante a entrevista que concedeu a Tom Bradby, da ITV, referindo-se a si e à mulher, Meghan Markle. Mais à frente, o príncipe conclui: “Quero uma família, não uma instituição”.
Segundo Harry, ele nunca quis este circo mediático e pretendia manter tudo em privado, vontade que se tornou impossível de alcançar pelas fugas de informação do Palácio. “Todos ‘alimentam’ ou conversam com o correspondente e esse correspondente é literalmente informado e escreve a história. E no fundo da notícia dizem que pediram um comentário ao Palácio de Buckingham. Mas toda a história vem do Palácio de Buckingham”, assegura o príncipe, visivelmente magoado.
Contudo, quem já leu “Spare” – que significa sobressalente, suplente – garante que será muito difícil existir uma reconciliação entre William e Harry com tudo o que vem descrito nas 416 páginas do livro. Num relato cru, até Kate Middleton recebe alguns dos ataques do príncipe.