O aparecimento da Ginecoestética possibilitou a chamada de atenção para a importância da zona íntima feminina, levando muitas mulheres a questionarem e olharem pela primeira vez de uma forma crítica para a mesma. Se muitas vozes se levantaram contra este conceito na perspetiva de uma padronização da perfeição tantas vezes criticada, outras vozes se levantaram referindo que a mulher tem o direito de não estar satisfeita com a sua zona íntima e de modificá-la de acordo com as suas preferências e bem-estar.
Quantas mulheres se queixam por não se sentirem confortáveis com a sua vulva ou com outras vertentes associadas à sua zona íntima, como o envelhecimento ou as consequências pós-parto, e a resposta obtida foi “é normal”? A ginecoestética permitiu não só que estas mulheres se sentissem ouvidas como também apresentou soluções para os seus problemas.
Com a evolução da medicina e com o aparecimento de novas técnicas, falar de ginecoestética isoladamente torna-se redutor. Não podemos falar de ginecoestética sem falar da parte funcional, uma vez que nesta área a separação entre a estética e o funcional é muito ténue. A labioplastia pode ser realizada por motivos meramente estéticos, mas também pode ser realizada por questões associadas ao desconforto na prática de desporto, ao uso de roupa interior, entre outros motivos. A grande evolução na ginecoestética deve-se ao aparecimento de tratamentos regeneradores. O laser, radiofrequências, PRP e bioestimuladores permitem não só aumentar a oferta como também melhorar os resultados ao favorecer a regeneração do colagénio, da elastina e de outras propriedades do corpo pelo nosso tecido.
NCTF é uma solução biorregeneradora anti-aging que hidrata e revitaliza as diferentes camadas da pele fornecendo os ingredientes necessários a uma pele saudável. A sua fórmula única à base de ácido hialurónico e de um complexo vitamínico, é reconhecido por melhorar a qualidade do maior órgão do corpo humano. Com excelentes resultados comprovados na sua aplicação habitual (rosto, mãos e peito), por este motivo resolveu-se utilizá-lo também na mucosa vaginal, uma vez que a mucosa tem mais água do que a pele, e verificou-se que os resultados com NTCF se mantiveram excelentes.
Atualmente a mulher está cada vez mais consciente do direito a uma sexualidade satisfatória o que leva a crer que com tantas terapias regeneradoras há espaço para soluções como o NCFT em ginecologia/ginecoestética. O stress, as infeções vaginais, as alterações hormonais e o uso de contracetivos hormonais alteram a mucosa vaginal, tornando-a por vezes mais fina, com menos elasticidade, menos hidratada e, por isso, levando a queixas como prurido vaginal, ardor, dor ou dispareunia (dor durante as relações sexuais) e fissuras e é neste grupo de mulheres que o NCTF faz a diferença.
Nas mulheres com atrofia vulvo vaginal pós-menopausa conseguimos uma resposta imediata quando utilizado em associação com o laser ou radiofrequência. Já nas mulheres com fissura vaginais espontâneas ou após as relações sexuais, enquanto com as terapias regeneradoras isoladas a resposta demora cerca de 2 a 4 semanas, com associação de NTCF alcança-se uma resposta em uma semana. E o mais surpreendente é a descrição das pacientes que referem uma sensação de bem-estar e hidratação praticamente imediata, a par com mulheres que também recorrem a NCTF para combater fissuras e secura vaginal devido ao uso de contracetivos..
Também são evidentes os resultados desta aplicação no pós-parto, quando os níveis de estrogénio estão baixos e a prolactina elevada levando a dificuldades na lubrificação, e, como não apresenta fatores de crescimento, pode ser utilizado com segurança garantida nas mulheres que sofram de doenças oncológicas. Por isso, quando perguntam se o NTCF tem espaço na área da ginecoestética acreditamos que não só já ocupou o seu espaço como ainda há novas indicações a descobrir para a sua utilização nesta área.
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a ACTIVA nem espelham o seu posicionamento editorial.