"Tinha vinte e cinco anos e sempre tive sexo ‘convencional’ com o meu namorado (de facto, era o meu primeiro namorado!): dentro das quatro paredes de um quarto, numa cama, de preferência, ou quando éramos mais ‘loucos’ no sofá da sala e sempre quando estávamos sozinhos. O mais longe que algum dia me atrevi a ir foi experimentar ter sexo dentro do automóvel – e isto quando não tínhamos outra hipótese porque ainda morávamos em casa dos pais.
Um dia, anos depois, quando já estávamos a morar juntos e o João se encontrava fora, em trabalho, uma colega minha do trabalho convidou-me para sair com o seu grupo de amigos. Nunca tinha saído com ela, mas aceitei porque me sentia sozinha. O grupo era divertido e fomos andando de bar em bar até que terminámos numa discoteca. Não há necessidade de lembrar que eu já tinha bebido uns copos a mais (bastantes mesmos) e cada vez achava mais atraente um dos rapazes do grupo, o Francisco. O álcool aumentava no meu cérebro e, claro, corriam as fantasias na minha mente, de como seria encostar-me a ele e por aí fora. Era claro que o Francisco achava-me alguma piada, porque não me largava desde o início da noite. Escusado é dizer que, na discoteca, quando já eram umas seis da manhã e os nossos amigos já tinham ido todos à vida deles, ele me puxou para trás das colunas e tivemos sexo mesmo aí. Nunca mais o vi desde então."
Bárbara, 27 anos
"Sempre me achei uma rapariga sem fantasmas na cabeça quando o assunto era sexo. Tive vários namorados e sexualmente nunca tive problemas em atingir um orgasmo. Até que comecei a namorar com o Rodrigo. Nunca sentira tanta faísca por alguém. Parecia que a vontade nunca se esgotava e excitávamo-nos a toda a hora. Num restaurante, num café, num jantar de amigos, enviávamos sinais lascivos constantemente. Ate que um dia, num bar, uma rapariga meteu conversa connosco. Bebemos umas cervejas durante algum tempo até que ela diz que gostava de ir para a cama connosco. Primeiro, fiquei super desorientada. Olhei para o Rodrigo e rimos os dois. Como se adivinhasse que precisávamos de tempo para pensar, ela afastou se um pouco. Porque nao dissemos em coro. E assim ela foi para nossa casa e tivemos uma noite inesperada de sexo a três que mudou a minha sexualidade. Não que eu e o Guilherme repetíssemos a experiência, mas o facto de estar também com uma mulher libertou me muito mais. Comecei a masturbar-me para o Rodrigo, só por brincadeira, e isso deixa-o simplesmente louco! "
Anabela, 33 anos