
Zoonar RF
Esqueçam os strippers oleosos de terras de Vera Cruz e os véus pindéricos de tule cor de rosa com símbolos de fertilidade obscenos plantados na cabeça da noiva. Isso é passé: jura o New York Times que o último grito em matéria de despedidas de solteira, na melhor vibe bridezilla meets ” hoje toda a gente faz books fotográficos, até a manicure da esquina”, é tirar um retrato de grupo com as damas de honor em roupa interior (passe a rima) ou como vieram ao mundo. E assim se vai tornando verdade que estamos no Faroeste
(lembram-se do estribilho?). Isto tudo com a desculpa de “dar poder às mulheres”. Expliquem-me lá como é que uma fotografia pateta dá poder a alguém. Nada contra ter um “retrato secreto” para recordar ” que gira que eu era” na velhice, mas isto é levar ao extremo o modismo suburbano de transformar o Sacramento ou vá, o Casamento Civil, na festa da pouca roupa, ou…*inserir nome*.
Assim como assim, convidadas e noiva também já vão meio despidas para a Igreja, mesmo; por isso já nada me espanta. Se calhar, no meio de tanto “vestido de noiva corpete”, salto de stripper e “toilette-prémio-de-convidada-mais-sexy” isto ainda é capaz de ser mais honesto. What you see is what you get e mais nada. Mas tenho para mim que se eu fosse homem, e
hipótese a) noivo da noiva atrevida.
hipótese b) noivo de uma das damas de honor descaradas.
hipótese c) pretendente de uma das damas de honor.
vendo uma coisa destas, cancelava os planos imediatamente. E no caso de ser irmão ou pai de uma delas, lhes dava um belo puxão de orelhas, no mínimo, e a seguir pintava a cara de preto e dizia-lhe “ó filha, eu não te conheço”. Opiniões desse lado?