O mindfulness é uma ferramenta poderosa cuja popularidade continua a crescer. Porém, “se estiver a usar a prática para evitar problemas, o objetivo está a passar-lhe ao lado”, explica a psicóloga clínica Jade Wu, num artigo para a revista Psychology Today.
A palavra em inglês é a união de dois termos: mind, que significa mente; e fulness, derivado de full, que quer dizer cheio, completo. Ou seja, é a presença total da mente naquilo que estamos a fazer. A tradução em português vem daí: atenção plena, no que estamos a fazer, no espaço que estamos a percorrer e nas sensações que nos são transmitidas.
De acordo com a especialista, para tirar o máximo partido do mindfulness, é importante reconhecer o significado do conceito — o que é e o que não é. Por conseguinte, Wu partilha as diferenças e ajuda a explorar como podemos fazer desta técnica um pilar de bem-estar, em vez de uma moda passageira.
O que é | O que não é |
O mindfulness é sobre o aqui e agora, sem julgamento | O mindfulness nem sempre envolve meditação |
O mindfulness pode ajudar a gerir a dor, fatiga e outros sintomas | O mindfulness não deve substituir conselhos médicos ou outros tratamentos padrão |
As práticas com base no mindfulness podem ajudar a reduzir os sintomas da perturbação de stresse pós-traumático | O mindfulness por si só não ‘apaga’ traumas |
O mindfulness é uma forma de estar que pode ser aprendida com o passar do tempo | O mindfulness não é uma ferramenta para usar apenas ocasionalmente para problemas físicos ou mentais |