Apesar da sua prevalência, o luto continua a ser profundamente incompreendido. Tornou-se codificado, rígido e estreito.
“Em vez de uma experiência ampla e incerta, que é profundamente individualizada, os enlutados geralmente interiorizam crenças sobre como devem viver o próprio processo de luto”, escreve a terapeuta Sarah Epstein na revista Psychology Today.
Eis seis verdades difíceis, mas reconfortantes, sobre o luto, de acordo com a especialista:
- O luto não é algo que resolvemos. É algo por que passamos;
- O luto não é apenas uma resposta à morte. É uma resposta à perda;
- O luto não tem de ter uma cronologia definida;
- O luto não tem estágios prescritos. As cinco fases do luto — negação, raiva, negociação, depressão e aceitação — fornecem um enquadramento para percebermos o que pode acontecer e não o que deve acontecer;
- Os entes queridos que sofrem nunca ‘voltam’ a um estado pré-perda;
- Os entes queridos que sofrem não têm necessariamente de encontrar um lado positivo.