A culpa é das agências de publicidade: o crescimento dos Baby Boomers (por volta dos anos 60 e 70) correspondeu também ao crescimento do consumo, e os criativos acharam produtivo agrupar esse conjunto de novos consumidores numa espécie de tendência, para poderem direcionar melhor os seus produtos. Quando os Baby Boomers cresceram, puseram-se a dar nome às gerações seguintes. Nem sempre pegava. A Geração Y, por exemplo, acabou por ficar mais conhecida por Millennials, que era mais sugestivo.
Mas segundoa data em que nascemos, vamos ver a que geração nos encaixaram:
Geração silenciosa – Pessoas nascidas entre 1925 e 1942, durante a Grande Depressão e Segunda Guerra Mundial. Na idade adulta presenciaram a Guerra da Coreia, o nascimento do rock nos anos 50 e movimentos de direitos civis nos anos 60. Foi uma geração que passou muitas dificuldades e teve de batalhar muito, o que lhes deu um carater conservador.
Baby Boomers – Nasceram durante ou depois da Segunda Guerra, entre 1943 a 1964. Foram a geração dos hippies, da liberdade sexual, da pílula, da televisão, das revoluções. Em Portugal, foi uma geração ainda marcada pela ditadura.
Geração X – Nascidos entre os anos 60 e 80, são os mais sofridos: viram a guerra fria e o mundo em reconstrução, a transformação radical de tudo apanhou-os na curva com os computadores e a net, tiveram relações amorosas instáveis, e nunca acreditaram muito em idealismos.
Millennials – Nascidos desde o início dos anos 80 até meados de 90, cresceram habituados a ter tudo o que os pais não tiveram. Viciados em tecnologia, são individualistas, focados no trabalho, ambiciosos e batalhadores.
Os Z – Nascidos entre 1995 e 2010, são os primeiros nativos digitais. São fluidos, fechados no seu mundo mas solidários, mais preocupados com a família do que com a carreira.
Alpha – São os irmãos mais novos dos Z , nascidos depois de 2010. Talvez ainda seja cedo para saber ao certo como serão, mas os sociólogos já apontam algumas pistas.