Foto Pexels/Vlada Karpovich

“Às vezes dou por mim a pensar no meu filho e na forma como se encaixa”, conta Diana Silva, 32 anos, mãe do Bruno, de 16 (sim, foi mesmo mãe com 16). “Ele é muito tímido, tem dificuldade em falar com as pessoas e o mundo dele ainda passa muito por livros e Legos. Preocupo-me, admito. Mas depois tem sempre atitudes tão bonitas que é impossível deixar de admirá-lo. Ontem, avisei-o que ia trabalhar muito hoje de manhã e que ele ia ter que estudar de tarde, dei-lhe dinheiro e disse para ir comprar um livro e comer qualquer coisa fora. Apareceu em casa com o almoço e canetas para mim porque sabia que me ia animar e deu-me o discurso que lhe costumo dar: ‘Eu ajudo-te a estudar, porque assim aprende-se melhor’.” Mas diz que não gosta de dar o próprio filho como exemplo porque, afirma, muito disto “é dele”.

Agora está muito na moda falar de empatia, à boleia do ‘mindfulness’ que prega a atenção ao momento presente, o que inclui atenção ao outro. Mas fiquei a pensar naquilo que fazemos de facto, na prática, para incentivar isto nos miúdos. Claro que, em teoria, toda a gente quer que os filhos sejam bondosos. Mas pouca gente se esforça na prática para incentivar isto, tal como nos esforçamos se a criança tiver negativa a matemática.

É inegável que a bondade sempre teve pouca cotação desde que Jesus mandou dar a outra face. Aliás, tradicionalmente a bondade tem pouco glamour. E nem precisamos de ir a Jesus, basta irmos ao Harry Potter. Se se lembrarem (se não se lembram eu conto) há quatro casas no colégio de Hogwarts, e uma delas, Hufflepuff, é onde estão as pessoas leais, trabalhadoras, pacientes, justas, dedicadas, verdadeiras e puras de coração. Adivinhem lá: nenhuma criança quer ser Hufflepuff. Aliás, estou farta de dizer às filhas das minhas amigas: se um rapaz vos aparecer com umas meias dos Hufflepuff, casem logo com ele. Mas parece que não convenço ninguém de que a maior virtude é a tal ‘pureza de coração’. 

Problemas com a bondade ou, dito de outra maneira, com a empatia: há muitos. Definição de empatia: conseguirmos pôr-nos no lugar do outro. O que não é fácil. Para começar, é vista pelas crianças como uma forma de culpabilização e pelos pais como uma forma de fragilidade. Mais explicado: imaginem que há duas crianças e uma desata a chorar. Se tiver sido magoada porque ia a correr e caiu, a outra vai tentar consolá-la. Mas se chora porque a outra lhe bateu ou empurrou, é pouco provável que esta a console, porque se sente culpada.

Quanto à fragilidade, temos sempre medo que os outros se aproveitem de quem ‘é bonzinho’. É um clássico, e diga-se de passagem, quantas vezes é que isso não nos aconteceu na vida? Mas quando nos lembramos das coisas más, nunca nos lembramos das pessoas que animámos, confortámos e mesmo salvámos dando um ombro amigo (e que nos devolveram esse carinho). Só dos ‘aproveitadores’.

Demasiado vulneráveis?

Há muitos anos fui entrevistar um professor português considerado pela Microsoft um dos melhores professores do ano, Rui Lima, Diretor Pedagógico no Colégio Monte Flor. O prémio tinha mais a ver com capacidades de introdução das novas tecnologias em aulas de primeiro ciclo, mas lembro-me de esperar por ele cá fora, no corredor, e estarem ao meu lado dois miúdos muito pequeninos. E diz a rapariga ao rapaz: “Que se passa, Joaquim? Estás triste?” Não me lembro do que respondeu o Joaquim, só me lembro que me ri tanto que ainda hoje recordo a cena. E no entanto, hoje em dia treina-se ativamente esse tipo de capacidades.

Por isso fui outra vez falar com ele e saber como consegue ainda hoje que os seus pequenos alunos desenvolvam a tão esperada empatia. Na prática, como é que eu crio uma boa pessoa? “Acho que é no equilíbrio que está o segredo”, diz ao fim de pensar um bocado. E eu tinha razão: uma das explicações para darmos tão pouco valor à empatia é o medo de que se aproveitem de nós, ou dos nossos filhos.

“Se formos demasiado abnegados vamos acabar por sofrer, e é disso que as pessoas têm medo em relação às crianças, de as tornar demasiado vulneráveis”, confirma Rui Lima. “Mas enquanto não percebermos que o desenvolvimento de uma pessoa compreende diferentes dimensões, iremos continuar a falhar na tarefa de educar! Portanto, vamos procurar esse equilíbrio.”

Bater palmas aos outros

Ok: missão equilíbrio. Passa porquê? “Não há segredos: passa por falar muito com eles e dar-lhes oportunidade para se expressarem. Por exemplo, eu no início era um bocadinho céptico em relação à meditação, não era muito a minha onda, mas depois percebi que era importante para se conhecerem a eles próprios, porque inclui um momento em que falam sobre eles, os seus medos e emoções, do amor, da amizade, do carinho, mas também da raiva. Porque a empatia com o outro começa na empatia connosco.”

A empatia para pequeninos treina-se com histórias: “Hoje contei a história de uma bruxa que tinha medo de aranhas e sapos. Quando lhes perguntei de que tinham medo, alguns rapazes responderam que não tinham medo de nada. Tive de explicar que ter medo é uma coisa boa, que nos defende, que nos protege, mas quase sempre as crianças têm essas emoções reprimidas e querem mostrar que são fortes, principalmente os rapazes, com quem a sociedade continua a ser mais dura.”

Afirma que ele próprio tem refletido muito sobre isto. “Às vezes, no corredor passamos por uma rapariga e dizemos ‘Olá, princesa!’. Se for um rapaz, já será ‘Então, campeão?’ Parecem pormenores, mas dizem muito daquilo que esperamos deles. Tenho pensado muito sobre estereótipos, conceitos, e mudado muito a forma como me dirijo aos meus alunos. Claro que não podemos policiar tudo o que dizemos, mas é útil refletir sobre isto.”

Pode-se ser ao mesmo tempo competitivo e empático? “Claro que pode. Já tive uma turma assim. Dá é mais trabalho. Eu promovo muito o jogo, que pode provocar alguma confusão mas que também os sensibiliza para aquela situação de ‘agora ganhei, mas da próxima vez posso perder’, e se eu me puser a dizer ‘toma toma’ podem dizer a mesma coisa a mim da próxima vez. Às vezes atribuo pontos a quem finalizar bem uma atividade ou tarefa. Na primeira vez que fiz isto com esta turma, aqueles que não receberam pontos bateram palmas aos outros. Resultado: no fim atribuí três pontos a toda a gente pela empatia. Ficaram todos contentes. E mereceram. Mas claro que há dias em que nós, adultos, temos menos paciência.”

Melhores relações com os pares

Cada vez mais as escolas se preocupam com uma ‘disciplina’ que, no nosso tempo, nem passava pela cabeça dos educadores. De repente lembrei-me dos calduços à porta da sala, mas também da solidariedade quando alguém recebia uma nega. Não sei se éramos melhores ou piores, sei que, hoje, pais e educadores estão mais atentos à capacidade de nos pormos nos sapatos dos outros.

Uma das pioneiras em contexto escolar foi a professora Andreia Espain, criadora da ‘Mente de Principiante’, uma associação sem fins lucrativos que trabalha questões como o bem-estar, o equilíbrio e a aprendizagem socioemocional.

“A pandemia trouxe estes assuntos para a ribalta, mas já estão a ser trabalhados há muito tempo”, conta. A associação nasceu da sua experiência como professora e o seu programa mais visível é o ‘Calmamente’, um conjunto de competências socioemocionais. “Comecei a notar muitas carências destas em alunos de 15, 16, 17 anos, que tinham grandes lacunas em termos emocionais. Havia grandes níveis de ansiedade, pouca cooperação entre pares, uma competição muito elevada, ataques de pânico frequentes e pouca assertividade na comunicação.”

Tentou então encontrar ferramentas que os ajudassem a responder a estas lacunas e organizou um programa aplicado desde 2014 em muitas escolas, que já chegou a mais de mil alunos do país. “O ‘Calmamente’ acontece ao longo de todo o ano e em cada sessão trabalha-se uma competência: o autoconhecimento, o conhecimento do outro, a empatia, a gestão e identificação das emoções. O que se pretende é que os jovens apresentem melhores relações com os pares, menor agressividade, melhor gestão de conflitos, melhor comunicação, mais capacidade de expor o que sentem. Porque tudo isto se pode ensinar.”

Melhores pessoas e melhores estudantes

Mas porque é que a empatia se tornou, pelos vistos, tão ameaçada que precisa de ser ensinada na escola? “Não é só porque o nosso mundo não ajuda”, nota Andreia. “É que a empatia é mesmo difícil de treinar. É mais do que conseguir pôr-nos no lugar do outro, é conseguir sentir o que o outro sente. O nosso primeiro movimento é sempre de afastamento, ‘isto não é nada comigo, porque hei de fazer esse esforço?’ E é mesmo das competências mais difíceis de trabalhar, porque esta ponte com o outro nos devolve a nós, nos põe em contacto com a nossa vulnerabilidade.”

Por um lado, nem sempre estamos disponíveis para esse esforço, por outro nem sempre conseguimos… Volto ao filho da Diana. Nascemos mesmo uns mais empáticos do que outros, como uns com olhos azuis e outros com olhos castanhos? “A empatia tem muitas condicionantes”, concorda Andreia. “Há pessoas naturalmente mais empáticas do que outras, sim. Há pessoas para quem isso é mais fácil. Mas pode sempre ser treinada. O problema é que muitas vezes não se reconhece o seu valor. Nada nos ajuda a fazer isso, o que é dramático.”

A competição ainda é muito incentivada pela sociedade. Hoje treinamo-los de pequeninos para serem os melhores, não melhores pessoas. “É compreensível que os pais queiram que os filhos tenham sucesso e portanto incentivem a competição”, explica Andreia. “Mas a própria sociedade os empurra para isso. As notas do ensino secundário condicionam o resto do percurso académico, e quando o próprio sistema educativo está organizado desta forma, é compreensível que a vida das crianças se oriente neste sentido e que o resto da sociedade funcione em função disto.”

Ou seja, a capacidade de manter bons relacionamentos não é reconhecida quando afinal até pode, para sermos verdadeiramente capitalistas, estar ao serviço… da competição. “O espírito solidário e cooperativo também é uma forma de inteligência, e mais do que isso: se pensarmos em termos escolares, um miúdo que está bem consigo próprio vai ser melhor estudante.”

Está explicada a sua presença na escola e voltamos ao equilíbrio defendido pelo Rui Lima. “O sucesso escolar está muito ligado ao equilíbrio emocional”, explica Andreia. “A aprendizagem é um processo emocional e esse equilíbrio vai-se refletir no rendimento escolar. E eu iria mesmo mais longe: no futuro, estas crianças que agora dominam estas ferramentas emocionais vão ser melhores profissionais e não apenas melhores estudantes, porque além de competências técnicas vão ter competências emocionais que as vão ajudar nas suas relações de trabalho.”

Porque os relacionamentos não os temos só com a família ou a pessoa que amamos, mas temo-los a toda a hora, mesmo quando vamos ao supermercado. A forma como agradecemos às pessoas, como reconhecemos o seu trabalho, como lhes damos valor.

Esforço e atenção

Desenvolver empatia acarreta um monte de, como dizem os psicólogos, competências complexas de que muitas vezes não nos apercebemos: primeiro a criança tem de perceber que é um indivíduo separado dos outros, depois que os outros podem pensar e sentir de forma diferente, em seguida reconhecer emoções em si e no outro, e finalmente perceber o que poderia fazer para ajudar o próximo. Sejamos honestos: quantos adultos conhecemos nós que sejam capazes de tudo isto?

Portanto, se eu for mãe, o que é que eu posso fazer para ajudar o meu filho a trabalhar isto? Adivinhe lá: começa connosco. “Em primeiro lugar, trabalhar isto consigo própria, porque ninguém pode dar o que não tem”, explica Andreia Espain. “Se eu lhe peço a gritar que pare de gritar, não tenho muita moral para o fazer. Comportamento gera comportamento. Tudo começa com esta interação e relacionamento. Porque antes de uma relação interpessoal há uma relação intrapessoal, da pessoa consigo própria.”

Mas conta que se dá cada vez mais importância a tudo isto, e principalmente depois da pandemia se passou a valorizar aspetos de saúde mental a que dantes nem sequer prestávamos atenção. “Há uns anos, quando comecei a levar a empatia para as escolas, era olhada de lado”, lembra Andreia. “Hoje, isso não acontece, porque as pessoas já pensam mais nestes assuntos, sabem o que é, ouvem falar. Mesmo assim, ainda há muito a fazer.”

Promessa: fazer destas reflexões um hábito diário e consciente. Ou, pelo menos, tentar fazê-lo. “A empatia tem de ser um hábito, não é uma coisa que nos apareça naturalmente”, recorda Andreia. “Ter de estar atenta aos comportamentos, à linguagem corporal, a ver se aquilo que fazemos está alinhado com o que ‘pregamos’, dá trabalho. E é sempre mais fácil dizer que a responsabilidade e a culpa é dos outros.”

Como reconhecer um antipático

Adulto ou criança, cá ficam 5 bandeiras vermelhas de quem ainda não aprendeu a empatia:

1. É demasiado crítico. 

2. Pensa que as coisas más só acontecem aos outros.

3. Diz que os outros são demasiado sensíveis.

4. Tem dificuldade em ouvir.

5. Não percebe como os seus comportamentos afetam os outros.

5 ideias para trabalhar a empatia

1. Atenção à idade: os 2 anos são   a idade do ‘eu e eu’. Não espere muito daí, mas pode começar a dar-lhe segurança e autoestima.

2. Comece com ele: porque é que está triste? Que podem fazer para se sentir melhor?

3. Dê o exemplo na prática:‘A Marta está a chorar.Vamos descobrir o que ela tem?Achas que podemos consolá-la de alguma maneira?’

4. Dê-lhe a conhecer outras pessoas e pessoas diferentes, para que ele se habitue a muitas formas de pensar e ser.

5. Não obrigue a pedir desculpa porque ele pode não o sentir de facto, mas habitue-o a fazer o exercício de calçar os sapatos do outro: e depois ajudá-loa caminhar melhor.

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