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Devo confessar que parti para este artigo com uma ideia preconcebida do que é ser trans. Ao primeiro telefonema para procurar quem me contasse a sua história, a minha ideia foi logo derrubada. Dani Bento, coordenadora do GRIT (Grupo de Reflexão e Intervenção Trans), com toda a paciência do mundo explicou-me rapidamente que a ideia de trans que eu tenho interiorizada está completamente ultrapassada e não corresponde à realidade. Fico embaraçada pelo passo em falso, mas isso faz-me então querer saber o que é ser trans nos dias que correm, procurar histórias pessoais de quem é trans, o conhecimento de quem acompanha estas pessoas e a experiência de quem tem filhos trans.

Afinal, o que é ser trans?
Esta é a primeira pergunta que faço a Sara Malcato, psicóloga na ILGA, que esclarece de imediato: “Ser trans é uma questão de identidade, não tem a ver com orientação sexual, não é uma escolha, uma mania, uma moda ou uma doença. Ser trans é sentir incongruência entre o género com o qual a pessoa se identifica e o género que lhe foi atribuído à nascença (através da observação dos órgãos genitais). Ou seja, quando nasce um bebé, mediante a sua genitália é-lhe atribuído um nome e um género, e sobre esse bebé recaem uma série de expectativas e papéis de género. Uma pessoa pode nascer com um pénis e mais tarde não se identificar com o género masculino; e o mesmo acontecer a alguém que nasce com uma vagina e não se identifica com o sexo feminino. Isto significa que ser mulher ou homem não passa pelo corpo que temos ou nascemos, mas por uma questão de identidade de género.”

A força da lei: antes e agora
Conto a Sara Malcato a ideia que tinha – de que trans eram as pessoas que faziam operações para alterar as suas características sexuais –, procurando perceber de onde vinha esta ideia. “Uma pessoa é trans sem mudar de sexo, basta sentir essa incongruência. Só que, até 2011, se uma pessoa não se identificasse com o sexo que lhe foi atribuído à nascença, ela tinha, obrigatoriamente, de fazer alterações ao corpo porque só assim é que o Estado português autorizava a alteração do nome e marcador de género no cartão de cidadania… Mas nem todas as pessoas trans sentem aquilo que chamamos de ‘disforia de género’ (sofrimento pelo facto de o corpo não corresponder àquilo que gostaríamos que fosse, quanto ao género).” No entanto, muitas destas pessoas acabavam por se submeter a essas cirurgias para conseguir mudar o nome e o género nos documentos oficiais. Ou seja, só víamos pessoas trans depois delas fazerem os processos de afirmação de género. Em 2011, a lei mudou, permitindo às pessoas trans alterar os seus dados no registo civil sem alterar o corpo, mas tinham de apresentar um relatório médico de “perturbação de identidade de género”. Finalmente, essa obrigatoriedade caiu com a lei n.º38/2018, para quem é maior de idade.

“Fiz tudo para não ter peito”
Alexandre S. esperou até 2018 para que os seus documentos refletissem o género com que se identificava: masculino. Quando nasceu, em 1985, numa pequena localidade no distrito de Braga, foi-lhe atribuído o género feminino mas “sempre preferi brincar com os rapazes. Até a vestir, usava as roupas dos meus irmãos mais velhos, os vestidos ficavam no armário. Nunca me pressionaram para que me vestisse ‘à menina’ até ao dia em que tive de ir a um casamento. Foi horrível e traumático, senti-me um palhaço, chorei de raiva durante horas. Exceptuando esse episódio, posso dizer que tive uma infância feliz, já na adolescência as coisas complicaram-se. Tinha pesadelos só de pensar que se notava o meu peito, por isso fiz tudo para não ter, muito desporto, dietas… Havia alturas em que me isolava, outras em que saía todas as noites e bebia muito. Aos 16-17 anos, num fim de semana de copos com amigos no Porto, fomos ao cinema ver o ‘Boys don’t cry’. Nem sabíamos ao que íamos, mas no final do filme tive um ataque de pânico. Não sabia o que era ser trans, mas identifiquei-me com o protagonista. À angústia e desespero anteriores juntou-se o medo de ser descoberto, pois o protagonista do filme é assassinado por ser trans”. À mãe, ainda tentou dizer, a medo, que não gostava de ser mulher e correu mal. A mãe chorou, gritou e a relação tornou-se distante. “Aos 18 anos terminei os estudos e fui trabalhar, ia só dormir a casa.” Trabalhou em várias áreas em todo o país e depois saiu mesmo do país, onde conheceu pessoas trans e aos poucos o puzzle na sua cabeça foi-se compondo. Passou por fases complicadas de depressão, sobretudo depois de um episódio de violência, no qual foi espancado na rua. Em 2018 regressa, para tornar a sua identidade oficial, “ligo à minha mãe para lhe contar e ela diz-me que tem cancro, foi um choque. Encontrámo-nos já eu tinha feito uma mastectomia e iniciado terapia hormonal. Ela esforçou-se por me aceitar, mas com o meu pai e irmãos não houve mais contato”.


Não é uma doença
Depois de quase 30 anos a ser considerada uma doença do foro mental, em 2018 a Organização Mundial de Saúde retira a transexualidade da categoria de transtornos mentais para a classificar como “condição de saúde”, mas até hoje perdura a ideia de que as pessoas são trans porque têm uma doença mental. “A ansiedade, a depressão, a ideação suicida, os comportamentos autolesivos, os consumos, advêm da transfobia internalizada, advêm da rejeição da sociedade, advêm do sofrimento e das agressões de que estas pessoas são vítimas. Aqui está muito claro onde está o ovo e a galinha. Não é porque a pessoa tem uma ansiedade ou depressão que, de repente, fica trans. O quadro de ansiedade ou depressão vem porque sente disforia, porque a família rejeitou-a por ser trans, porque foi vítima de bullying na escola, na rua, no trabalho…” revela Sara Malcato.




Só descobri a palavra trans aos 25 anos”
Daniela Bento – ou Dani, como prefere ser chamada – nasceu numa pequena aldeia do Cartaxo em 1986. Foi-lhe atribuído o sexo masculino à nascença, mas lembra-se que já em criança ia ao armário da irmã mais velha brincar com as roupas dela às escondidas. “Devia ter uns 4-5 anos, é óbvio que naquela idade eu não sabia o que era ser homem ou mulher, nem questionava isso, simplesmente brincava com aquelas roupas porque me faziam sentir bem. A vida na escola não foi fácil, “sofri de bullying em todas por onde passei, e a adolescência foi difícil”, porque as agressões e insultos que sofria dos outros alunos tinham a conivência dos pais. O facto de ser excelente aluno fazia de Dani um alvo maior. E a família? “É uma questão complicada, havia muitas questões familiares que não permitiram que houvesse apoio. Lembro-me de ter falado com a minha mãe pela primeira vez, de lhe ter dito que era bissexual e ela ficou cheia de medo porque vivíamos num meio pequeno.” Aos 18 anos vem estudar Matemática para o Técnico, em Lisboa, e a cidade grande permite o acesso a um mundo diversificado, e é com esta idade que começa a ter crises depressivas, “fiquei doente porque estava ciente de que havia uma parte de mim que não estava a existir. Tinha problemas de autoestima, andava triste. Não sabia o que era identidade de género, eu interiorizei os estereótipos como toda a gente. Só descobri a palavra trans e o que ela significava aos 25 anos. Se isso tivesse acontecido mais cedo, tinha-me poupado muito sofrimento. As minhas questões de saúde mental melhoraram imenso desde que me afirmei como mulher trans. Fez toda a diferença”.

Momentos marcantes
“Tive dois momentos muito marcantes na minha vida, a primeira vez quando escrevi a palavra bissexual no meu diário na adolescência. Foi tipo ‘eu sou esta pessoa e é possível que estas pessoas existam apesar de não as conhecer’. E o segundo momento foi quando mudei o meu nome. Foram quase dois anos a lutar por um diagnóstico, com a lei de 2011 ainda era preciso um relatório médico que atestasse ‘perturbação de identidade de género’. Fui avaliada pelo meu comportamento, por aquilo que fazia e não fazia, chegaram a dizer-me que estava em cursos de homens (Matemática e Engenharia de Software), foi horrível, eram comentários completamente misóginos, mas consegui o atestado. Ter o nome que escolhi e um F no cartão de cidadania foi muito libertador. Era possível fazer algo tão simples como entrar numa casa de banho pública feminina e poder olhar de frente para o espelho, sem medo. Não é ser trans que é mau para mim, é o facto de haver transfobia. Se tive medo de fazer o meu coming out? Claro que sim, tive medo de não conseguir ter uma relação por ser quem era, de não conseguir um emprego.” Depois de se afirmar como mulher trans, as coisas no seu emprego começaram a correr mal, “eu sou engenheira de software, e deixaram de falar comigo de coisas técnicas para passar a comentar o que vestia, faziam observações ao meu corpo, falavam de compras, ou seja, deixaram de falar comigo como profissional. Despedi-me e no trabalho seguinte também não estive muito tempo porque o meu chefe era completamente transfóbico. Agora estou numa empresa onde me sinto bem, fui bem acolhida, não fazem perguntas intrusivas, respeitam o meu nome e pronome”.

Quanto mais se fala…
De certeza que já ouviu alguém dizer, “quanto mais se fala destes assuntos, mais os miúdos ficam confusos e acham que são trans sem o serem”. Ora Sara Malcato desfaz este argumento rapidamente, “não é a informação que confunde, é a desinformação. Lembro-me que, em 2014, quando vim para a ILGA, havia pessoas que nem sabiam que havia palavras (trans, não binárias, disforia de género) que descreviam o que sentiam. Por isso sou completamente a favor de que aos miúdos sejam ensinadas as questões sobre sexualidade e aqui incluo a orientação sexual, identidade e expressão de género. O que acontece é que estas crianças têm liberdade para pensar sobre as variadíssimas possibilidades que podem ser. Mas atenção, não se ‘fica’ trans por osmose ou porque um amigo o é, não é um vírus. Eu convivo com pessoas trans a toda a hora e não me sinto trans. Ser trans é algo muito íntimo, pessoal, ninguém se vai sujeitar a um processo doloroso e complexo só porque a amiga ou o amigo são trans. Quando as pessoas sentem disforia ou incongruência, é algo que já pensaram, arrisco a dizer, milhares de vezes, não é algo fútil, passageiro. Não se acorda a pensar ‘ah vou mudar de nome no cartão de cidadão’, quem o faz já pensou muito no assunto. Apesar de a sociedade estar em mudança, ninguém se sujeita a transfobia por moda, fase ou influência”. É também por haver mais informação e liberdade que temos pessoas com 40 e 50 anos a afirmarem-se como trans. “Não que não sentissem incongruência ou disforia há 20-30 anos, mas hoje têm uma consciência maior que isto é uma possibilidade e sentem mais liberdade para se afirmarem.”

Os primeiros sinais
“É a partir dos 3-4 anos que nós começamos a definir a nossa identidade de género, e há crianças que nestas idades já mostram sinais de incongruência – que querem ser chamadas por outro nome, desenham-se com outro nome, pedem para usar roupa do irmão ou da irmã –, mas há quem só se manifeste na adolescência. Repare, os corpos das crianças são semelhantes à exceção da genitália, mas depois na puberdade os caracteres sexuais secundários aparecem e, por exemplo, a menstruação é um momento de muita disforia, porque é um lembrete mensal de que o seu corpo não corresponde ao género com que se identifica. A menstruação, as mamas, o aumento de pelos e a voz mais grave são caracteres sexuais secundários que são complexos para muitos jovens e causam disforia”, revela Sara Malcato.
Então, o que os pais devem fazer se os filhos lhes revelarem que são trans? “Devem valorizar a coragem, reforçar o amor, procurar uma rede de suporte para si e para os filhos, como a associação Amplos (Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género). Devem respeitar o nome e o pronome com o qual os filhos querem ser tratados e não fazer do assunto um tabu. Se forem menores de idade, a família deve ter um papel ativo na escola, que pela lei deve passar a tratar os alunos pelo nome social se solicitado. A escola deve ser um espaço seguro para os jovens trans, deve estar atenta a situações de bullying, a situações de desrespeito por parte de professores, auxiliares, isso é importantíssimo”, aconselha a psicóloga Sara Malcato.

Apoio a 100%
Se já sabemos que há pais que reagem mal, que ignoram a vontade e o sofrimento dos filhos, que aderem às chamadas ‘teorias de conversão’, há pais que os tentam apoiar ao máximo, mesmo que não saibam muito bem o que é ser trans. Foi esse o caso de Isabel Rodrigues, hoje voluntária da associação Amplos. “Sou mãe de um rapaz trans, bem agora já é um homem, tem 23 anos, mas ele contou-me o que se passava aos 15. Há crianças e jovens que dizem assertivamente ‘não sou isto, sou isto’, e há outros que não conseguem, e esse foi o caso do meu filho. Quando era pequeno, era aquilo que chamamos de maria-rapaz, e aos 14 anos confessou-me que era lésbica. Eu disse que não havia problema nenhum, só me importava que fosse feliz. Só que um ano depois, no meio de muita angústia, percebeu-se que era uma questão de identidade de género e não de orientação sexual. E aí eu senti que precisava de ajuda, porque não sabia como o podia apoiar.” E sim, como muitos pais, também Isabel se deixou levar pelo ‘isto é uma fase’, mas depressa percebeu que não, era para a vida.
Daquilo que tem visto serem as reações de outros pais, Isabel acha que reagiu bem, mas procurou ajuda junto da ILGA que depois a encaminhou para a Amplos. “Ele teve sorte, na realidade não somos o caso com a história mais triste, porque na família alargada toda a gente aceitou muito bem, a escola secundária que frequentava foi 5 estrelas, mudaram o nome a seu pedido, e todos os professores e colegas trataram-no pelo nome dele e pelo pronome, e o mesmo aconteceu na faculdade.” À Amplos, diz-nos, chegam pais revoltados, aflitos, totalmente destroçados, “muitos de nós passámos pelo mesmo, mas se nos procuram já é positivo porque é sinal que querem ajudar e apoiar os filhos nesta caminhada. Desde a pandemia que passámos a ter reuniões online e isso permite-nos chegar ao país inteiro. Fazemos reuniões semanais, onde partilhamos experiências e conhecimento prático”. Há pais para todos os ‘gostos’, aflitos, revoltados, destroçados, compreensivos, dedicados, e todos eles têm uma preocupação em comum: a transfobia. “Este crescimento de movimentos de extrema-direita assusta-nos muito. Atacam as comunidades trans, usam-nas como arma de arremesso, quando as pessoas trans só querem viver a vida como cidadãos normais com direitos e deveres. Esse é o nosso maior medo, que façam mal aos nossos filhos apenas por eles serem quem são.”

A saber
Identidade de género e orientação sexual são dois conceitos diferentes.
Identidade de género Forma como cada pessoa se sente intimamente ese percepciona quanto ao seu género.
• CIS: Pessoas cuja identidade de género coincide com o sexo que lhes foi atribuído à nascença. Exemplo: se nasceu com uma vagina, é-lhe dado um nome feminino e identifica-se com o género feminino. Se nasceu com um pénis, é-lhe dado um nome masculino, e identifica-se com o género masculino.
• TRANS: Pessoas que não se identificam com o género que lhes foi atribuído à nascença. Mulheres e raparigas trans: identificam-se com o género feminino mas à nascença foi-lhes atribuído o sexo masculino. Homens e rapazes trans: identificam-se com o sexo masculino, mas à nascença foi-lhes atribuído o sexo feminino.
Orientação sexual Tem a ver com a atração emocional e sexual.
• As pessoas cis podem ser heterossexuais, homossexuais,lésbicas ou bissexuais.
• As pessoas trans podem ser heterossexuais, homossexuais, lésbicas ou pansexuais (atração independentemente do género).
Fonte: AMPLOS

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