Já ouviu falar no conceito “beijo arco-íris”? Se a sua resposta foi não, então é provável que a explicação surpreenda. É que não se refere a uma forma de toque de lábios nem a uma prática exclusiva da comunidade lgbtqia+, mas sim a uma fantasia sexual praticada fundamentalmente entre pares heterosexuais envolvida em muitos tabus e sobre a qual pode existir algum constrangimentos em falar.
No que toca a fantasias sexuais, a verdade é que não falta diversidade. Somos todos diferentes, com gostos igualmente distintos. E o “beijo arco-íris” vem provar isso mesmo por se tratar de um ato que muitos podem ver com estranheza e que envolve muita (mesmo muita) intimidade.
Este envolve, tradicionalmente, duas pessoas a fazer sexo oral uma à outra e quando uma delas está no período menstrual. Segundo a ginecologista Staci Tanouye, “o objetivo é que atinjam o clímax ao mesmo tempo e que se beijem, misturando sangue menstrual e sémen nas bocas“.
Se, para muitos, este pode ser um ato inusitado e pouco higiénico, a verdade é que é considerado, por outros, um grande prazer e fonte de ligação. E no que toca aos riscos, a médica explica que são semelhantes aos de infeções transmitidas por qualquer ato sexual sem a devida proteção, podendo alguns destes, claro, ser aumentados devido ao contacto direto com o sangue. Neste sentido, não se aconselha a prática do mesmo com alguém que não se conhece bem.
Era isto que imaginava da primeira vez que ouviu o termo “beijo arco-íris”?