Numa altura em que as relações acontecem nas redes socias e aplicações específicas, será que ainda sabemos o que é o flirt? O dicionário português define-o como uma “relação amorosa curta ou de pouca importância”, ou seja um namorico. Ou ainda a “aproximação entre pessoas ou entidades, geralmente com uma intenção política”, ao que acrescentamos amorosa.Ainda sabe o que é o flirt?
Mas aos 89 anos, a escritora Helena Sacadura Cabral, que apesar da sua idade é uma presença muito assídua nas redes sociais, desafiou os seus seguidores a pensarem sobre a arte de flirtar, que quase parece estar em vias de extinção.
“LEMBRA-SE DO FLIRT?
Flirtar é a arte de demonstrar interesse romântico ou sexual noutra pessoa de maneira leve e lúdica. Esse tipo de interação envolve uma combinação de linguagem corporal, olhares, sorrisos e conversas subtis, onde o objetivo principal é criar uma conexão emocional e despertar o interesse do outro. Embora seja comum associar o flirt a uma primeira fase de interesse entre duas pessoas, ele pode continuar em relacionamentos já estabelecidos, contribuindo para manter a chama acesa.”, começa por explicar.
Para logo depois nos lembrar que esta arte também tem regras que é preciso saber respeitar:
“No entanto, o flirt requer sensibilidade e respeito. É importante estar atento às respostas da outra pessoa, respeitando os seus limites e entendendo quando ela não está interessada. O flirt saudável deve ser uma troca mútua e agradável, sem pressões ou expectativas exageradas.
Além disso, ele pode variar de acordo com a cultura e o contexto social, influenciando como as pessoas demonstram interesse e interpretam as ações dos outros. Em alguns casos, o flirt é mais explícito e direto, enquanto noutros é mais subtil e discreto.
Em resumo, o flirt é uma forma de comunicação que vai além das palavras, envolvente e divertida, que pode ser o início de um novo relacionamento ou simplesmente um meio de reforçar o vínculo entre duas pessoas. Diria que pode ser algo muito agradável!”, conclui.
Talvez seja bom estarmos atentos às palavras desta octogenária que gosta de pensar sobre as relações na era do amor digital.