Foto Unsplash/Laura Chouette

Uma amiga chega-me perplexa. Perguntou à filha, de 10 anos, o que queria como presente de aniversário. Resposta: “Ó mãe, leva-me à Sephora que o meu sonho é ter uma linha de skincare.” 

Ela foi ver de onde vinha aquilo e deparou-se com um mundo paralelo de que não fazia a mais pálida ideia. Descobriu a ‘tendência’ a que chamam ‘Sephora Kids’ (crianças Sephora), meninas entre os 8 e os 12 anos que fazem vídeos no TikTok mostrando a sua rotina de cuidados de pele ou tutoriais de maquilhagem (incluindo cremes antienvelhecimento e produtos com retinol e outras substâncias agressivas que só deveriam ser usadas por adultos.

Atualmente, os mini-influencers já não são apenas os filhos das influencers adultas, os milhões de ‘gamers’ que enchem o YouTube ou fenómenos como a bebé brasileira Alice Secco, que aos dois anos viralizou pronunciando ‘palavras difíceis’, como ‘fonoaudiólogo’, e cedo se tornou famosa em todo o mundo. Agora, redes como o TikTok encheram-se de meninas pré-adolescentes falando com tiques de adultas, que partilham tutoriais de maquilhagem e cremes. Estas mini-influencers acumulam milhares de fãs, que tomam de assalto as lojas de produtos de beleza, levadas pelas mães (ou pelas ‘babás’, no Brasil) e que gastam rios de dinheiro em maquilhagem e skincare numa idade em que deviam estar a brincar com bonecas em vez de serem elas próprias as bonecas (como disse um psicólogo brasileiro de que não recordo o nome). O fenómeno começou nos Estados Unidos e rapidamente se espalhou ao resto do mundo. Como o resto do mundo inclui o Brasil, muitas meninas portuguesas também se tornaram rapidamente fãs.  

Convencionou-se que as redes sociais só devem ser utilizadas a partir dos 13 anos. Mas temos crianças a usar as redes – como influenciadoras, influenciadas e ambas – quando não têm idade nem maturidade emocional para o fazerem. Isto já se tornou mais do que um passatempo inocente e fenómenos como as tiktokers de beleza com 10 anos não são algo lúdico, como as pinturas faciais, por exemplo, usadas para que elas brinquem e se divirtam, mas passam uma ideia de beleza estereotipada – e adulta. Além disso, estão a alimentar uma indústria com muitas jovens que perdem tempos infindos com maquilhagem e cria nas crianças desde pequenas a preocupação com a imagem.

Há quem diga que, bom, a geração Alpha é a primeira de nativos digitais, eles não conhecem um mundo sem internet, é normal que vejam influencers, é normal que queiram imitar os influencers que veem. Mas podemos normalizar o facto de haver crianças de 10 anos preocupadas com envelhecimento?

Não sai de casa sem rímel

Há mais quem faça as mesmas perguntas. A especialista em parentalidade e autora da página ‘Mum’s the boss’, Magda Gomes Dias, teve exatamente a mesma experiência que a minha amiga e relatou-a no Instagram. “É o aniversário da amiga da minha filha. Faz 9 anos. O que oferecer?’ A criança pede uma máscara com ácido hialurónico, vitamina C e sérum antirrugas.“Se o autocuidado está em voga, e bem, a estupidificação também parece estar”, acrescenta Magda. “Podemos colocar a culpa no TikTok e na falta de espírito crítico das miúdas. Afinal, passam o dia a ver influenciadoras cuidarem da pele e ambicionam ser como elas. Com os filtros à mistura. Mas podemos também dizer-nos que podem fazer isto tudo – make up, skin care, etc., porque… deixamos.”

Afirma que é preciso olhar para o que tudo isto simboliza e que tipo de receios está a criar. “Aos 16 pedem implantes, aos 18 botox e preenchimento dos lábios. Nada contra. Mas cada coisa a seu tempo.”

Nota a contradição entre o discurso da autoaceitação e a busca da perfeição a qualquer preço, desde crianças. “Assim nasce o vazio e a estupidificação. Como se muda tudo isto, minha gente?”

A pergunta é exatamente essa, e está a deixar até os especialistas confusos. Afinal, quer se seja TikToker ou YouTuber, influenciador ou influenciado, a verdade é que está a nascer uma geração infantil a que cada vez mais é negada a infância – ou pelo menos a infância tal como a conhecíamos.

“Até a mim, que trabalho neste meio, isso começa a fazer-me confusão”, desabafa Miguel Raposo. Especialista em marketing digital, criador da agência Talents, que representa criadores de conteúdo, e autor de livros como ‘Torna-te um guru das redes sociais’ ou ‘Profissão: influencer’, até ele vê com preocupação esta invasão das redes pelos mais novos.

Nota que mudou muita coisa nos últimos tempos e os perigos não são apenas aplicar retinol na pele. “Há uns anos, a grande maioria dos influencers postavam coisas inofensivas, brincadeiras, partidas, por aí. Hoje, o fenómeno já tem uma dimensão adulta. No ano passado, os meus filhos mais novos, com 11 e 12 anos, falavam das eleições no Brasil, por exemplo. Ou seja, eles não veem notícias, não leem jornais, não veem televisão, mas depois recebem imensa informação através das redes sociais. É muito difícil os pais controlarem isso e eles absorvem sem qualquer filtro as opiniões de quem estejam a ver no TikTok. E o maior perigo para mim é esse. Por um lado, aprendem algumas coisas giras. Mas eu diria que 80% do conteúdo que recebem não lhes acrescenta absolutamente nada. Além dos ‘desafios’, que podem ser perigosos.” 

E sim, há apps de controlo parental mas mesmo essas perdem a ‘validade’ demasiado cedo. “Por exemplo, eu tenho o filtro da Google instalado para saber o que é que eles consultam e quando, mas no dia em que o meu filho fez 13 anos recebi uma mensagem a informar-me que ele já tem idade para desativar o controlo parental. Por acaso ele ainda não o fez, mas se quiser desinstalar, desinstala, porque o Google assim o decidiu.”

Se o seu filho quiser ser influencer…

Pois há pais não se importam nada. Até gostam. “Há muitos pais de influencers e criadores de conteúdo que incentivam miúdos de 12 anos a expor-se”, conta Miguel Raposo. “Quem está muito ativo no streaming e nos jogos consegue tirar bastante dinheiro, e há jogadores que com 14-15 anos ganham 5 ou 6 mil euros por mês. Os pais têm de saber, porque eles não podem ter uma conta bancária. Mas quando os filhos ficam fechados no quarto em conversas de horas, os pais sabem o que se passa? Não sabem. E há miúdas novas no OnlyFans (plataforma criada para qualquer pessoa – adulta – vender fotos, vídeos e textos) onde ganham 20-30 mil euros por mês com conteúdo altamente adulto. Isto a mim assusta-me muito.”

Não é o único. “Eu trabalho há 25 anos. Costumava ter muitos miúdos que me diziam que queriam ser jogadores de futebol. Hoje querem ser YouTubers, influencers e gamers.” Quem conta isto é a psicóloga Ivone Patrão, especialista em dependências online que inventou o termo ‘geração cordão’ (que dá título a um dos seus livros) para designar os jovens que não conseguem desligar nem por um segundo: comunicam online, passam horas imersos nas redes sociais com os amigos ou em jogos, completamente alheios ao resto do mundo, com todas as consequências que isso pode trazer: perderem capacidades de socialização, não criarem maturidade relacional, não desenvolverem um projeto de vida, não estudarem, não trabalharem, não se tornarem independentes dos pais. Portanto, são cordão porque estão ligados pelas redes, mas também não conseguem cortar com o cordão umbilical.

“Muitas vezes caímos no erro de pensar que uma criança, lá porque é nativa digital, já nasce a saber usar as redes”, explica Ivone Patrão. “E de facto eles sabem usar um telemóvel desde os dois anos. Mas o facto de o saberem usar tecnicamente não significa que o saibam usar emocionalmente, ou seja, o facto de saberem como aquele aparelho funciona não significa que saibam lidar com o mundo que está lá dentro. Não têm vivências nem bom senso para perceberem, por exemplo, que estão a ser alvo de um algoritmo que lhes apresentará sempre a mesma temática para os manter online.”

Portanto, eles não têm idade para estar nas redes sociais, mas estão, é isto? “Claro. E estando, são ‘presas’ imediatas do algoritmo. Nós percebemos que se ‘googlarmos’ qualquer coisa sobre viagens vamos ser inundados de coisas sobre viagens. Mas o cérebro das crianças ainda está em desenvolvimento. Elas não são mini-adultos.”

A chucha dos pré-adolescentes

Em segundo lugar, isto tem impacto no neurodesenvolvimento de uma criança, porque os ecrãs fazem com que o cérebro fabrique mais dopamina, uma substância que produzimos quando sentimos bem-estar. Problema: é muito viciante. Ora uma criança não consegue dizer ‘não, já estou aqui há muito tempo, deixa-me cá ir dar um passeio. “O ecrã dá-nos aquilo que nós gostamos, com rapidez e feedback”, nota Ivone Patrão. “Tudo isso gera uma reação viciante e uma redução de massa cinzenta.”

Estamos mesmo a criar ‘cretinos digitais’, na expressão do livro famoso do neurologista francês Michel Desmurget? “Claro que estamos. Por isso é que aconselho uma atividade muito simples: façam uma tabela com as vossas atividades online e offline. Mas apresentem atividades offline que lhes deem prazer, porque senão é uma concorrência desleal… a ideia não é diabolizar a tecnologia, mas integrá-la saudavelmente nas nossas vidas.”

Portanto, regra 1: as crianças pequenas não podem usar redes sociais. Quando contactarem com a internet, tem de ser com supervisão total dos pais. Mas claro que ninguém faz isso, digo eu. Ivone concorda. “Aliás, a dependência digital nas crianças está altamente ligada à falta de supervisão parental. Usamos muito os smartphones como pacificadores, como babysitters. Eu quando faço sessões com os miúdos de 13, 14 anos pergunto-lhes muitas vezes: ‘Vocês usam chucha? Mas vocês levam telemóvel para a cama, não levam? Então ele é a vossa chucha digital’.”

O problema é que é muito difícil libertar-nos da ‘chucha’ porque o online dá-nos muito reforço positivo. “Online somos todos heróis, conseguimos fazer e dizer coisas que na vida real nunca faríamos ou diríamos.”

Quem sou eu fora da net?

Então e quando não se é influenciado mas influenciador? Que consequências trará ter sido YouTuber ou influencer em criança? Pois ainda não sabemos. “Mas sabemos de algumas figuras públicas adultas que essa exposição pode levar a problemas de ansiedade, de sociabilidade, etc.”

Se tivesse uma filha, deixava-a ser influencer com 10 anos? “É uma boa pergunta. Mas não posso responder por mim, porque cada pessoa fará o seu juízo. Há crianças que gostam de aparecer, divertem-se com aquilo. O que os pais têm de pensar é: o meu filho vai ser uma figura pública. Terá uma criança capacidade para lidar com isto? E que consequências pode ter no seu futuro? Conhecemos crianças que foram atores ou atrizes na infância e muitas vezes não souberam gerir a transição para a idade adulta, com problemas como falta de autoestima, ansiedade, problemas nos relacionamentos, problemas de conhecimento.” Além disso, as crianças atores não estão a representar a sua vida real. E em muitas influencers é a sua informação e o seu mundo pessoal que está a ser partilhado.

“Crescer online pode não ser fácil”, explica Ivone Patrão. “Podem deixar de ter graça, podem tornar-se outra coisa, podem já nem sequer querer aquilo, podem perder seguidores… E depois como vão fazer esse processo de luto em relação àquilo que foram?”

Além disso, o investimento que foi feito ao longo do seu crescimento na internet pode ter sido à custa de outras aprendizagens: estudaram menos, fizeram menos amigos reais, fizeram menos asneiras reais, conheceram menos mundo, fizeram menos desporto, aborreceram-se menos, sonharam menos, investiram menos noutras áreas. Last but not least, há a importantíssima questão da autoimagem. Eu quero que o meu filho cresça estrela, diva, uma criança idolatrada, mimada, viciada em likes? E o mundo ‘intranet’ é muito estranho. “Uma criança não percebe que o seu ‘boneco’ existe apenas no mundo online”, reforça Ivone. “No mundo real ninguém vai estar constantemente a dizer ‘olha estás lindo, estás muito bem, que bem que estás’. Uma criança cria uma dependência muito grande em relação a este reforço imediato. Portanto, vai refugiar-se cada vez mais no mundo online.

Então e voltamos ao princípio: se uma criança lhe pedisse para ir à Sephora comprar cremes, o que é que dizia? “Há crianças que com 10 anos começam já na pré-adolescência”, explica Ivone Patrão. “A questão é, será que através da tecnologia estamos a empurrá-los e a expô-los mais precocemente a um mundo e a preocupações que de outra maneira ainda estariam longe? Será que eles estão expostos a conteúdos que ainda não seriam para eles? Provavelmente.”

E isso deve ser encarado como? “Como um sinal de alerta. Estamos a protegê-los da rua quando o perigo pode estar dentro de casa. Atenção que isto não é nada contra a tecnologia nem contra os pais. Mas temos de ter consciência dos problemas que pode trazer. O principal é que estamos a substituir atividades e ocupações importantes por outras. Tem de haver espaço para tudo.” Conclusão: “Introduzam as tecnologias, tenham noção de que as crianças vão ter acesso a coisas que não são para a idade delas, expliquem isso, estejam atentos, orientem, e acima de tudo criem um mundo offline onde seja divertido viver.”

Ok, e regras? Já foram estabelecidas internacionalmente. Segundo a OMS, até aos 2 anos de idade, zero horas de ecrã. Até aos 5, uma hora. Até aos 10, três horas (atenção que isto inclui horas de estudo e horas de televisão). A partir dos 10, isto tem de ser negociado. Mas a partir de 4 horas já estamos em excesso, defende Ivone Patrão.

Ah, e já agora, segundo os dermatologistas, o que uma criança de dez anos precisa em termos de skincare é um gel de limpeza suave, se andarem ao sol protetor solar e se andarem ao frio um creme hidratante, o mais básico que conseguirem. E é tudo.

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