Largo do Intendente, 17h45. Maria Fernanda Lopes, 67 anos, desce a um dos pontos mais antigos de prostituição lisboeta. A freira que coordena as Equipas de Rua do Centro de Apoio à Mulher da Obra Social das Irmãs Oblatas (CAOMIO) conhece as mulheres quase todas que fazem daquele o seu ponto de trabalho. Aquela é a sua vizinhança e ela tem uma missão: a reinserção social de mulheres prostituídas.’




‘O meu marido não sabe que eu ando aqui’

‘Precisas de alguma coisa, filha?’, pergunta a Irmã, discretamente, apontando com o olhar para a bolsa carregada de preservativos. A mulher agradece e diz que está servida.Pelo largo passeiam também duas ou três raparigas, saias curtíssimas, pernas escanzeladas, a beleza a sumir-se na magreza extrema. Transitam entre a zona de prostituição e a de tráfico de droga. Sentadas nos muros e no passeio, meia dúzia de belas mulheres negras. Vêm do Quénia, do Uganda, do Congo. Falam mal português, mas chega para pedir a sua parte de contraceptivos. Atrás delas, com pouco mais de 20 anos, sentada num muro, está Rita, grávida de seis meses. Mostra a barriga pequena, orgulhosa e sorridente. Já teve um filho e diz-se que pensa dar este para adopção. Tem uma infecção diagnosticada que não está a tratar.

Mais abaixo, a brasileira Vera mete conversa e distribui beijos mal avista a equipa. Faz limpezas de manhã e, à tarde, vai para o Intendente. À família, diz que trabalha num lar. O marido ganha bem, conta, mas nem ele nem as três filhas sabem desta vida dupla. ‘Então, porque andas aqui?’, pergunta Maria Fernanda. ‘Sou ambiciosa!’, afirma com uma gargalhada. No Brasil, a comida mal lhe chegava ao prato. Aqui come fruta todos os dias, diz, orgulhosa.

A distribuição gratuita de 10 preservativos por mulher, em cada ronda, é a estratégia de aproximação numa comunidade onde as relações de confiança são difíceis de estabelecer. Ao fim da noite, a equipa de rua vai até ao Instituto Superior Técnico, onde se encontram mais estrangeiras, brasileiras e africanas, sobretudo. Os voluntários tentam chegar à fala com todas, o que pode tornar-se difícil por causa dos carros dos proxenetas a subirem e a descerem a rua, no controlo. Não se força a conversa, porém ainda há tempo para Maria Fernanda fazer novos contactos e distribuir folhetos. Mas também há aqui portuguesas, algumas com 20 ou 30 anos de profissão. Meia dúzia delas estão à espera de clientes dentro de carros estacionados.

A conversa é uma parte importante da missão dos voluntários, porque o trabalho não acaba na distribuição de preservativos. É preciso manter relações de proximidade, cuidar das mulheres em risco, falar do centro, onde a obra social tem actividades e cursos para elas.




Vender o corpo depois dos 70

Descendo à Praça da Figueira, encontramos mulheres que fazem da prostituição o seu modo de vida há tantos anos que já não imaginam outra alternativa. Há seis ou sete por ali, quase todas veteranas com mais de 50 anos.

Amélia está entre elas. A maior parte dos homens com quem sobe ao quarto de pensão já passaram da idade de reforma, outros têm idade para serem netos dela. Somos tentados a perguntar o que faz esta ‘avó’ aqui. A pele imaculada não denuncia os seus 74 anos. Não é caso único: ao Centro de Apoio à Mulher da Obra das Irmãs Oblatas (CAOMIO) já chegaram mais casos de septuagenárias que ainda se prostituem.

Amélia tem qualquer coisa de menina ainda, os gestos refinados, a voz serena e sumida, um ar aprumado no conjunto de saia e casaco. Já ouve mal, porém tem sempre os olhos bem postos na praça e nos possíveis clientes. ‘A minha cabeça já não é o que era…’, queixa-se. Hoje, está quase afónica, mas esforça-se por falar e sorri-nos com um encanto inesperado. Foi telefonista durante quase toda a vida, até que começou a ter problemas de orientação e de audição que a levaram à reforma. Depois, ficou viúva e, há 15 anos, perdeu a filha. Para a irmã M.ª Fernanda, foi o choque do luto que a transtornou e a trouxe para aqui, pouco depois.

Amélia não se queixa da vida; parece até que, de alguma maneira, isto lhe dá sentido aos dias solitários. Algumas das colegas não lhe falam, e já chegou a ser agredida por algumas, mas não desarma. A irmã já lhe fez ver que os anos lhe vão pesando e que era altura de parar, contudo Amélia não parece convencida. Na hora de a deixarmos com a remessa de 10 preservativos, que aceita com um sorriso de gratidão, dá-nos um aperto no coração: até aqui, ela podia ser apenas nossa avó.




‘Pensamos que é só por uns tempos…’

Não se nasce com um passado. A vida corre sobre rodas até ao dia em que o céu nos desaba em cima. Ivone, ex-prostituta, 36 anos, sabe-o. A infância e adolescência foram passadas num colégio de freiras, no Porto. Casou aos 18, engravidou logo a seguir e arranjou trabalho numa loja, mas deixou de conseguir conciliar o horário com o da creche da filha e perdeu o emprego. ‘Fui trabalhando em restaurantes e fazendo limpezas para me aguentar e ter mais tempo para ela’, recorda. Depois, engravidou pela segunda vez e foi despedida. Para piorar, o marido também perdeu o emprego. ‘Chegámos ao ponto de nos cortarem a luz e já não termos o que comer’, recorda.

Começou a prostituir-se aos 22 anos, depois de algumas vizinhas lhe contarem o que faziam para ganhar dinheiro. ‘Desenrasca-te’ foi a resposta do marido quando ela o confrontou com a necessidade de arranjar um emprego. ‘Inconscientemente, foi ele que me empurrou para a rua.’ Separaram-se há 10 anos.

O irmão foi o único a quem conseguiu contar o que fazia. Entretanto, ia respondendo a anúncios de emprego. ‘Uma mulher entra na vida e pensa que vai fazer aquilo só durante uns tempos, depois arranja um emprego e volta ao normal. Mas quando começa a ficar conhecida, o medo instala-se: e se alguém me conhece da rua? As pessoas têm a ideia de que a prostituição é o caminho mais fácil, mas não é: é o mais duro. Perdemos a auto-estima e a confiança.’

A droga (heroína) apareceu mais tarde, para ajudar a calar a dor. Consumiu 10 anos até entrar no programa de reabilitação da metadona. ‘Não quis que as minhas filhas crescessem a ver-me assim. A mais velha foi viver com a minha cunhada e a mais nova com a minha mãe’, revela enquanto as lágrimas lhe correm pela cara. Visita a mais nova com frequência, mas não fala com a mais velha. Até agora, que se vê sem dinheiro, sempre ajudou financeiramente na educação das filhas. Há dois anos perdeu a audição devido a uma meningite, o que tornou ainda mais difíceis as hipóteses de encontrar emprego.

Conheceu o CAOMIO em Maio de 2005, através de uma amiga, e aí recebeu acompanhamento psicológico. ‘Não tinha amigos e não falava com ninguém. Quando entramos nesta vida habituamo-nos a não pedir ajuda. No Caomio aprendi a ter um pouco de amor-próprio. Aqui, sinto-me protegida, temos um espaço onde partilhar e ouvir.’ Ivone abandonou a prostituição há alguns meses. Depois de deixar a rua e a droga, a batalha mais difícil parece ser amar-se a si mesma.




‘Não tive alternativa’

Filipa, 41 anos, lembra-se bem do seu primeiro dia no Intendente. A cada homem que lhe propunha negócio dizia ‘estou só à espera de uma amiga’… Foi há ano e meio. ‘Acabei por ir com um deles. A sensação deve ser a mesma de subir as escadas para a forca.’ Depois de uns tempos, ganha-se um escudo e tem de ser mecânico, ou não se aguenta.

Antes, trabalhava em bares de alterne, mas não se prostituía, e já tinha vencido uma guerra de sete anos contra o de consumo de heroína. Após uma recaída conheceu o homem que a atirou para a prostituição. ‘Depois de uma desintoxicação, do que precisamos é de alguém que nos dê carinho e nos diga que o dia de amanhã vai ser melhor. Ele só me puxava para baixo’, recorda. ‘Batia-me, fechava-me em casa, privava-me de toda a auto-estima.’ Um dia, entrou em casa para perceber que o companheiro lhe levara tudo: mobiliário, electrodomésticos, objectos pessoais. A conta bancária estava a zeros. ‘Não tive alternativa.’ Há um ano, uma amiga falou-lhe do Caomio. Quando lá chegou recebeu ajuda psicológica e jurídica, frequentou ateliers e entrou num grupo de outras mulheres na mesma situação. Há seis meses abandou a prostituição. ‘No Caomio aceitaram-me como sou, desabafei e aprendi a arte de ter amigos outra vez. Com a ajuda dos técnicos e das irmãs fui conseguindo recompor-me e tornei-me uma pessoa mais calma. Lá não somos discriminadas pela cor, educação ou pelo passado.’ Hoje, Filipa tem esperança e vai começar a ter formação profissional para tratar de idosos. ‘O meu futuro é uma incógnita. Vamos ver…’




Uma luz de esperança

A média de idades das utentes do CAOMIO ronda os 38, 40 anos. Chegam aqui depois de terem conhecido a obra social através das equipas de rua, de uma amiga ou identificadas por instituições sociais, como a Santa Casa da Misericórdia, maternidades ou Segurança Social. ‘Há mulheres que têm o mesmo companheiro há 15 ou 20 anos. Outras são grandes mães e sustentam filhos na universidade. E há mulheres que romperam com a família quando entraram na prostituição’, explica a assistente social do Caomio, Helena Fidalgo. Em alguns casos, os companheiros de anos são também os proxenetas. ‘Muitas chegaram à prostituição ainda adolescentes, devido à relação com um homem que propiciou essa entrada’, explica Bruno Serra, o psicólogo clínico da instituição. ‘O quadro mais comum é a depressão, que se arrasta durante anos. Aqui têm um espaço onde se sentem protegidas porque podem, pela primeira vez, falar.’ Para as que tomam coragem e batem à porta, há apoio médico, psicológico, jurídico e social. As primeiras tentativas de reinserção passam pelo trabalho de identidade pessoal, num grupo de mais ou menos sete mulheres, onde são debatidos problemas de auto-estima e a relação com o outro. Há ainda aulas de alfabetização, ateliers de Arraiolos e de expressão corporal, que lhes ensinam a lidar com o corpo como algo mais que uma ferramenta. Quem já está empregada e reinserida na sociedade continua a encontrar ali apoio para os dilemas do dia-a-dia. As irmãs Oblatas têm ainda uma residência, onde as mulheres em risco, vítimas de violência ou ex-prostitutas podem encontrar um porto de abrigo.

Este ano, o CAOMIO vai dar formação profissional na área dos cuidados geriátricos a um grupo seleccionado de mulheres. Esta é uma das áreas que mais necessita de recursos humanos. A esperança nesta acção é grande, até porque já há mais de 20 casos de reinserções bem sucedidas, conta Bruno Serra. ‘Um deles de uma mulher com 20 anos de prostituição e que, em seis meses de trabalho, foi promovida duas vezes. Para nós é muito reconfortante.’




Quem são os homens que as procuram?

Não são apenas tarados solitários e alguns nem vêm pelo sexo. Filipa, que abandonou recentemente a prostituição, conta-nos quem são: ‘Encontramos homens de todas as classes sociais. Há os casados que gostam de variar; os miúdos de 20 anos que se zangaram com a namorada e querem ter sexo, os fetichistas. Ouvi muitos homens dizerem-me ‘sexo não me apetece, mas deita-te ao pé de mim para conversarmos’. Depois, chega a nossa hora e saímos. Acontece, sobretudo, com imigrantes. Acabamos por nos afeiçoar a alguns, até dá para fazer amigos.’




A missão de uma freira no Intendente

Maria Fernanda Lopes foi a vencedora do Prémio Mulher ACTIVA deste ano pelo seu trabalho de coordenação das Equipas de Rua da Obra Social das Irmãs Oblatas, congregação religiosa que se dedica exclusivamente ao apoio e reinserção social da mulher prostituída. Nasceu em Viseu, em 1939, e, depois de tomar os votos, foi viver para o Brasil, onde trabalhou 45 anos com comunidades de prostitutos no Rio de Janeiro, Paraná e Curitiba. ‘Comecei a sair à noite e encontrávamos prostitutas, travestis e homossexuais nas estações de serviço das auto-estradas’, conta. Com o aparecimento do HIV, ajudou a fundar e dirigiu a Associação Sóvida, para acolher os doentes de sida mais desvalidos.

Em Setembro de 2004, regressou a Portugal, onde começou a dirigir as equipas de rua da obra nos centros da prostituição lisboeta. A equipa opera cinco dias por semana no Intendente, Instituto Superior Técnico, Praça da Figueira e Artilharia 1.




Portugal: porta de entrada para a prostituição

Um estudo de 2005 do Instituto Europeu para a Prevenção e Controlo do Crime dá uma visão dura da prostituição na Europa.

. Só em Lisboa são cerca de 6500 as mulheres prostituídas. A nível nacional ainda é impossível fazer estimativas.

. O nosso país é a porta de entrada das redes de tráfico sexual que levam mulheres para Espanha, Alemanha, Holanda e França.

. Brasil, Colômbia e outros países da América do Sul, Europa de Leste e África são os pontos de origem destas mulheres.

. As portuguesas também são recrutadas por redes para prostíbulos espanhóis.

. Existem entre 45 e 300 mil prostitutas a trabalhar em Espanha (o mesmo que na Alemanha). 60% são estrangeiras.



NOTA: TODOS OS NOMES FORAM ALTERADOS DE MODO A PRESERVAR O ANONIMATO DAS FONTES.

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