Da próxima vez que lhe disserem que isso da discriminação entre sexos já não existe, atire-lhes com estes números da revista Economist: 17,4 por cento é quanto os homens ganham, em média, a mais do que as mulheres na União Europeia. O fim teórico da discriminação foi decidido nas instâncias europeias há 50 anos, mas o princípio ainda está longe de se reflectir na realidade, o que levou a Comissão Europeia a encetar esta semana uma campanha contra estas desigualdades.
Além de ganharem menos, as mulheres também estão mais expostas ao desemprego em época de crise já que o vínculo laboral mais comum no sexo feminino é o contrato a termo, o que facilita o despedimento. A longo prazo, também são mais vulneráveis à pobreza uma vez que as reformas são proporcionais à média dos salários. Na faixa acima dos 65 anos, 26 por cento de homens e mulheres estão já no limiar da pobreza.
