
Foto; Reuters
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O sítio mais in do momento não é uma discoteca acabada de estrear mas uma espécie de bar virtual chamado Twitter. É provável que já tenha ouvido falar, e mais provável ainda que tenha pensado que não passa de mais uma daquelas redes sociais da moda na Internet. Afinal, nos últimos meses elas multiplicam-se a um ritmo alucinante e há muito que deixaram de ser um reduto das faixas etárias mais jovens alargando a sua esfera de influência a todas as idades. Esta é, alias, uma das principais características do Twitter, uma plataforma que combina as funcionalidades do messenger e do blog e nos permite falar ‘tu cá tu lá’ com políticos, jornalistas e celebridades do mundo inteiro.
Para que serve
Na prática é uma espécie de messenger mundial onde cada pessoa pode escrever o que lhe aprouver desde que se limite a 140 caracteres de cada vez, aproximadamente o mesmo que um vulgar sms. A limitação de espaço é apontada como uma vantagem. É que a ideia não é fazer longas reflexões sobre a vida mas responder à questão “What are you doing?” ou “O que estás a fazer?”, um mote para a troca de ideias, partilha de pensamentos ou divulgação de novidades.
É por isso também que os utilizadores não têm um perfil onde descrevem os seus gostos e preferências como acontece no Hi5 ou no Facebook. O objectivo não é propriamente conhecer pessoas novas, embora possa acontecer. Também não é partilhar imagens, como no Flickr, ou divulgar o currículo, como acontece no LinkedIn. É sobretudo uma forma rápida e objectiva de comunicar e saber o que os outros estão a fazer, a ler ou a pensar, sejam os seus amigos, ídolos da música, pessoas com a mesma profissão ou apenas ilustres desconhecidos. A vantagem em relação aos blogs é que permite uma interacção imediata, conversa-se exactamente como num programa de mensagens instantâneas.
Como funciona?
Assim que cria uma conta (http://www.twitter.com/) fica potencialmente ligada a todos os utilizadores do Twitter – mais de seis milhões de pessoas em Fevereiro. Como é pouco viável acompanhar o que diz toda a gente (embora possa fazê-lo numa área do site onde corre a chamada timeline pública, uma verdadeira Torre de Babel), na prática tem de escolher quem quer ‘seguir’.
eralmente começa-se pelos amigos e conhecidos, mas é possível procurar por celebridades ou pessoas que falem de temas que lhe interessam através do campo ‘Pesquisa’. A partir desse momento começa a ver na sua página do Twitter o que estes escrevem em tempo real e pode eventualmente responder-lhes. Muitos irão segui-lo de volta, mesmo que não o conheçam, se acharem os seus comentários interessantes, passando a receber nas respectivas páginas tudo o que disser no Twitter. A partir daqui é uma questão de comunicação e tudo vai depender da maior ou menor interacção que estabelecer com os outros.
Quais são as vantagens?
Como em tudo, depende do uso que se lhe der. Mas uma coisa já é certa, as redes sociais são uma forma de comunicação que veio para ficar. E se é verdade que no seu pior o Twitter pode servir apenas para passar o tempo a atirar banalidades para o ar, no seu melhor, pode ser um excelente veículo de informação, sobretudo porque é facilmente utilizável através de um telemóvel com acesso à Internet. Exemplos: na altura da amaragem do avião da US Airways no rio Hudson, a troca de informação via Twitter ultrapassou largamente as vias oficiais em rapidez graças à partilha de factos e imagens por pessoas no local, a partir dos respectivos telemóveis.
Os políticos atentos às novas tecnologias, como Barack Obama, usam-no para comunicar com os eleitores. (Obama conta neste momento com 719.605 seguidores). De resto, é possível usar o Twitter para dar conferências de imprensa e entrevistas ou apenas para acabar com o poder das revistas de fofocas como disse a actriz Demi Moore, uma entusiasta do Twitter que partilha regularmente com os fãs o seu quotidiano, incluindo imagens tiradas com o seu Iphone.
Quanto aos famosos portugueses, há humoristas como Nuno Markl e Bruno Nogueira, jornalistas como a pivot Alberta Marques Fernandes ou o director do Expresso Henrique Monteiro, políticos como o presidente da República Cavaco Silva e os deputados Bernardino Soares do
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