Maria Helena organiza o trabalho dos quase 500 voluntários da Liga, 90% dos quais mulheres, que trabalham todos os dias no Instituto Português de Oncologia do Porto em prol dos doentes com cancro. "E quase outros 500 em lista de espera para serem voluntários", adianta-nos com orgulho, "cada vez mais licenciados, jovens e homens."
Renato Martins, psicólogo da Liga, conta como esta mulher activa ainda faz voluntariado. "Ajuda doentes muito mais novos do que ela a subir escadas!" Maria Helena faz este trabalho desde 1977, quando assumiu a coordenação do voluntariado. A nomeada manifestou logo a vontade de não restringir as actividades ao Porto. Por isso pegou no carro e foi sozinha angariar fundos e mais apoio humano para Trás-os-Montes.
Desde esses tempos, o voluntariado da Liga criou 15 serviços de apoio diário aos doentes oncológicos, entre os quais se conta o acolhimento, a distribuição de pequeno-almoço, deslocação ao domicílio para alimentar e prestar apoio aos doentes, um serviço de decoração e flores, passeios semanais, serviço de jantares, uma unidade de cuidados continuados com assistência a pacientes terminais, a loja da Liga, serviço de pediatria, centro de dia, enfermarias e hospital de dia, a angariação de donativos e a organização do peditório nacional.
Os projectos futuros passam pela abertura de um centro de ostomizados, doentes oncológicos com necessidades especiais, e pela construção de um centro de formação de voluntariado. A função deste último, que se quer aberto ao público, passará por acções de prevenção do cancro e cursos de formação para quem quiser aprender a cuidar destes doentes.
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