Critérios como a localidade, a historicidade da habitação, ou aquilo que sentimos ao entrar nela pela primeira vez são determinantes na hora de dizermos o sim: “Sim, é aqui que eu quero viver!”
Claro que o facto de a maior parte de nós não ganhar ordenados chorudamente pornográficos leva a que não procuremos casas com valores proibitivos e, consequentemente, irrepreensíveis em termos de habitabilidade. E que, por alternativa, puxemos pela imaginação na hora de fazer contas com as oportunidades que nos são concedidas. Foi o que se passou comigo. Na hora de dizer o ‘sim’, optei por uma casa centenária, a gritar por socorro pela necessidade de fazer obras. Uma construção velha, verdade, mas também numa zona nobre de Lisboa, histórica, de traços únicos, características singulares e que, em boa verdade, não se adequa a qualquer perfil. Mas é desta liberdade que eu gosto. De ter a possibilidade de pensar em cada detalhe naquela que vai ser ‘a’ (minha) casa. Deitar paredes abaixo, escolher o chão, loiças, tintas, portas, janelas, escadas, armários e por aí fora… são, para mim, aquilo que chamamos de ‘um gozo do caraças’.
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