Já comentei convosco que apesar do meu profundo respeito pela Casa Real Inglesa, não subscrevo a idolatria pela Duquesa de Cambridge (como, de resto, condeno qualquer modismo popularucho). Primeiro, porque o supra sumo da elegância naquela Casa continua a ser H.M. Elizabeth II e nenhuma novidade pode destronar décadas de savoir faire herdado, treinado e posto à prova, a todos os níveis, por ventos e marés. Segundo, porque não simpatizo grandemente com o modus operandi da família Middleton, embora concorde que Catherine Middleton em si mesma é encantadora. Terceiro porque apesar de ser inegável a sua beleza, o seu saber estar, o seu simples à vontade (condição sine qua non para a posição que ocupa) e porque não, o seu sentido de estilo… por vezes acho que com o porte e recursos que possui, poderia fazer melhor ainda. Gostos não se discutem e Catherine Middleton veste como quem é; mas há várias consortes nas boas Casas da Europa cujo fashion sense, atenção ao detalhe e às proporções me surpreendem mais. Quanto a isso, o tempo – e o desvanecer da bajulação dos media – se encarregará de confirmar, aperfeiçoar ou desmentir. Há, no entanto, um aspecto no "efeito Kate" que importa realçar: Catherine Middleton é um bom exemplo para as raparigas. Não porque casou bem, mas porque se portou bem. A imagem acima promove o franchising do best seller AS REGRAS (The Rules) – um dos poucos livros de namoros que, passe a premissa e o exagero, se pode recomendar nesta época deprimente em que os conselhos dos media para mulheres (e pior, para adolescentes) são basicamente "CONQUISTE O SEU HOMEM! VÁ ATRÁS DELE! MOSTRE O QUE SENTE! SEJA VULNERÁVEL! SEJA UMA PREDADORA!". The Rules é odiado pelas feministas e pelos rapazes tímidos. Em boa verdade, acredito que seguido à risca, o manual pode enviar mensagens confusas e, como todos os livros do género, deve ser tomado com um *grande* grão de sal.
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