Para que um gato se sinta seguro e confortável no seu território, é muito importante que consiga realizar os 9 comportamentos básicos que o caracterizam desde a sua origem: lavar-se, caçar, brincar, comer, esconder-se, observar, dormir, marcar e explorar.
Os gatos têm naturalmente o instinto de identificar o seu território através de marcações com as unhas. Enquanto um gato com acesso ao exterior pode realizar estas marcações em postes de madeira, árvores, etc., um gato de interior precisa que se lhe providencie algo que substitua estes elementos, caso contrário começará a arranhar a mobília, sofás, etc.
Os gatos de interior têm poucas oportunidades para realizar exercício físico. Por este motivo, é extremamente importante estimulá-los a realizar exercício físico, proporcionando-lhe uma série de brinquedos que despertem a sua atividade natural. Existem diversos tipos brinquedos que pode adquirir em lojas da especialidade, ou criá-los em casa, como por exemplo uma bola feita de papel de alumínio.
Como referido anteriormente, um gato sem acesso ao exterior tem uma atividade física reduzida. Além disso, como vive num ambiente protegido, a manutenção da sua temperatura corporal não requer um gasto calórico elevado. Em média, o gasto energético de um gato de interior é 35% inferior ao de um gato de exterior. Alimentar corretamente um gato de interior implica, também, respeitar o facto de este animal despender muito do seu tempo a dormir e a lavar-se, tendo uma grande tendência para formar bolas de pelo e para o aumento de peso. Assim, os alimentos indicados para animais com este modo de vida devem conter um valor energético baixo (através da diminuição do teor de gordura) e uma suplementação com fibras (como as sementes de Psyllium) para facilitar a eliminação natural das bolas de pelo.
Em contrapartida, um gato que tenha acesso ao exterior necessita de ingerir muitas calorias, pois é muito ativo. O seu alimento deve, portanto, ter um elevado teor energético e ser enriquecido com antioxidantes, de modo a reforçar o sistema imunitário do animal que está diariamente sujeito a um grande desgaste, agressões ambientais e tem uma maior probabilidade de contrair doenças.
No caso do John deve, ainda, ter em consideração o seguinte:
– Os gatos com acesso ao exterior devem ser esterilizados. Os gatos machos não castrados apresentam maior risco de se envolverem em lutas das quais resultam feridas, que muitas vezes infetam e causam problemas graves;
– Certifique-se que o seu animal está vacinado contra todas as doenças infeciosas, especialmente as que se transmitem por secreções (como a leucemia felina). Deve, também, desparasitá-lo regularmente contra os parasitas internos e externos, uma vez que está mais exposto à contaminação por estes parasitas;
– Esteja atento ao comportamento do seu gato, uma vez que pode ter acesso a tóxicos, como por exemplo, os líquidos anticongelantes dos automóveis que têm um sabor adocicado, impercetível pelo gato, que o pode ingerir ou simplesmente passar por cima do líquido derramado e a seguir lamber as patas, resultando no seu envenenamento. Esta situação é uma emergência médica, devendo consultar imediatamente o médico veterinário;
– Certifique-se que o seu gato está identificado com o nome e a morada do dono, de modo a que, caso se perca, quem o encontrar consiga entrar em contacto consigo;
– A coleira deve ser bem ajustada ao pescoço, para evitar que se prenda facilmente, ou então, feita de um material com alguma elasticidade de modo a que, caso a coleira se prenda nalgum local, o animal consiga libertar-se.
O espaço Nutrição-Saúde é para si. Pode enviar as suas dúvidas sobre a alimentação do seu gato ou do seu cão para nutricaosauderoyalcanin@gmail.com. Vamos procurar responder à sua questão.