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Foi p’ra fazer um bom destino/ Que ela inventou com que se entreter/ Dando-se aos mais altos desafios/ Que toda a alma pretende ter”. A arte no seu sentido mais generalista ‘inventou-se’ na sua vida ou foi ‘buscá-la’ a algum lugar?

O meu pai era pintor. Quando era miúda tinha muito o desejo de ser pintora porque ele fomentava esse meu talento, era a pessoa que mais alento me dava e eu agarrei-me a isso. Depois, ia para a faculdade, às vezes com telas na mão e isso fazia-me sentir bem. Sentia-me livre. Eu queria ser artista, queria ser pintora. Tinha orgulho em fazer uma coisa artística. Não sonhava que podia ser cantora. Sonhava que um dia queria sê-lo, mas não que podia. Não tenho ninguém músico na família.

O que é que guarda do tempo da Faculdade de Belas Artes?

Foi a minha formação, ensinou-me muita coisa. A faculdade não é só o curso que tiramos. Todos os amigos, as fases que se passam… Fiz erasmus, vivi em França. Foi uma viragem na minha vida. Estava muito sozinha… Essa letra que citaste tão bem para começar uma entrevista é isso: “Foi p’ra fazer um bom destino/ Que ela inventou com que se entreter.” Acho que passava muito tédio em criança e inventava coisas: desenhos, missangas, bolinhos. Fazia canções e dançava. Cantava Roberto Carlos e fazia playbacks e essas coisas. Era, de facto, para vencer o tédio que inventava coisas. Quando andei na faculdade fui obrigada a pensar com muita racionalidade naquilo que pintava. A pintura era um veículo para ser livre. De repente fui parar a uma instituição onde me questionavam muito. “Mas porque é que pintas isto?” Tive de aprender a pensar naquilo, a tornar tudo muito ‘pensado’. Isso para mim era cansativo. Aprendi a fazer isso e tornei-me uma boa aluna. Fiz uma instalação, debrucei-me sobre arte contemporânea, só que perdi o meu veículo de expressão máxima que era a pintura.

Tornou-se um exercício obrigatório?

Não, tornou-se um exercício pensado e justificado. Roubou-me um bocado a expressão natural.. Quando estudas estética estás sempre a justificar as coisas e a fazer-te pensar… Terminei o curso com média de 16, o que é bom, mas [sentia que] tinha de me expressar daquela forma emocional, genuína e direta de outra maneira. Então comecei a compor muito e não mostrava aos amigos nem nada. Compunha só para mim no quarto.

Compõe desde que idade?

Desde os 13 anos. Foi na fase da faculdade que comecei em catadupa porque tinha muita coisa para dizer que nao saía… Cada um tem a sua maneira de dizer as coisas. Ainda ontem uma pessoa me dizia que não era nada criativa. E eu questionava: “De certeza? Deves ser criativa num sítio qualquer.” A criatividade não vem só na pintura e no cinema e naquilo que conhecemos das artes. Acho que é uma maneira de conseguires exprimir o que sentes.

E em que momento percebeu que a música e a sua vida eram, de alguma maneira, elementos indissociáveis?

Fui depois fazer um estágio em cinema documental – achei que ia ser documentarista – em Barcelona. Nessa altura estava na moda o MySpace e eu também tinha as minha gravações pequeninas que não mostrava a ninguém, apenas a meia dúzia de amigos. Um desses amigos era músico também, ia buscar-me ao café onde eu trbalhava (para juntar dinheiro para ir de Erasmus) às duas da manhã para irmos gravar as maquetes para estar [no dia seguinte] às 11 horas da manhã na faculdade. Pus lá essas canções. Foi tudo muito rápido. Estive seis meses em Barcelona e quando voltei já era cantora. Fui para fazer o estágio e ser documentarista…

E o documentário até correu bem.

Sim, correu bem, mas a música é mais direta. É aquilo que me dá mais prazer.

As canções que escreve e canta dizem mais do que qualquer entrevista? São a verdadeira porta aberta para a alma? É uma espécie de confissão a quem a ouve?

Sim, sem dúvida. Acho que nunca fui muito clara ou direta em termos narrativos. Aquilo não está a expor a minha vida, mas fala das minhas emoções, de tudo aquilo que já senti. Às vezes crio situações que são exatamente aquelas mas senti a emoção de outra forma. Acho que é isso que me interessa: libertar essas emoções.

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Que lugar tem o feminismo naquilo que produz?

A minha mãe é uma feminista, cresci filha de uma feminista de modo que não posso dizer que não tenho nada a ver com isso, mas não me debruço sobre isso. Há 10 anos quando lancei o meu primeiro EP muita gente me dizia: “Não há mais mulheres… Já reparaste?” Às vezes sentia que tinha de responder por isso. Estou a fazer a minha parte e, de facto, hoje já há muitas mais. É um bom caminho, não faço finca-pé.

Vê-se como uma cantora de intervenção? Há lugar para este conceito em 2019 ou a expressão perdeu-se com o tempo?

Nós achamos que a intervenção política e as decisões económicas e políticas são muito mais importantes do que aquilo que nós sentimos, mas não são. Como é que explico isto sem parecer idealista? Tens uma porta muito fácil para a felicidade: são as emoções e o bem-estar que fazem isso, não são as decisões políticas e as coisas que tu não entendes. Também fazes política na tua maneira de viver. Canções de invervenção? Não são o meu género. Se faz sentido ou não? Já fizeram. Faz sentido nós manifestarmo-nos e dizermos o que é que achamos e reclamarmos aquilo que é nosso e que é o nosso direito. A minha parte é fazer música.

Mas olha para as suas canções como tendo uma opinião sobre algum tema da atualidade?

Não escrevo diretamente sobre temas da atualidade, mas sobre aquilo que sentimos. Acho que é tão importante aquilo que nós sentimos que é até mais importante do que aquilo que pensamos. A música é um atalho para a felicidade. O nosso papel de escritores e de músicos é fazer um entendimento do mundo para que os outros se consigam encaixar e se adaptar porque o que é difícil no mundo é adaptares-te. Depois podes dizer que a política é que toma as decisões, mas a música é um atalho, a arte é um atalho. É uma teimosia minha insistir na felicidade. Sou muito apologista da felicidade. Não acho que não seja interventiva, mas não sou, de todo, uma cantora de intervenção.

“Quase nada/ Nunca me conforma/ A insatisfação/ Nunca me abandona”. Foi por isto que esteve três anos sem compor entre o Quarto Crescente e o Vai e vem? O que é que esse compasso de espera lhe ensinou?

Tive um filho nesses três anos e um pós-parto muito cansativo, mas não estive nada insatisfeita. Essa canção é sobre uma inquietação de ficar a olhar para os dias cinzentos que já passaram. O refrão resolve isso: “Experimento o céu negro que há de norte a sul/ Prometo-me a mim mesma mais de céu azul/ Temo que haja pouco para me contentar, mas nada me impede de tentar.” Eu não termino as músicas sem arranjar essa “porta”.

Resolve-se sempre no final de cada música?

Há sempre uma esperança no fim de cada música. Cada pessoa tem a sua leitura da música de todos os músicos. E são tantos… Mas aquilo que acho que me define como escritora de canções é a esperança.

Além do nascimento do seu segundo filho, houve alguma “lição” que tivesse apreendido nesse tempo? Não sentiu necessidade de editar o disco mais cedo?

Senti e tinha pensado no disco para mais cedo. Fizémos planos para lançá-lo ainda em 2017, meses antes, mas não sinto que ele se tenha atrasado. Tens de deixar um disco viver, pelo menos, dois anos. Depois, quando começámos a gravar em dezembro de 2017 comecei a pôr outras músicas de lado e dei espaço para encontrar a identidade do disco. Fiz praí 17 canções e estão 12 no disco. Vou fazendo sempre músicas. Depois penso na necessidade de fazer um disco porque preciso de gravar estas músicas, mas a vida está sempre primeiro. Uma das músicas que surgiu no final é a minha favorita e acho que define o disco todo, que é o “Amor Conforme”. Estive para dar esse nome ao disco, mas só surgiu no final. Quando fiz a “Tempestade” eu estava a fazer outra música. Estava a trabalhar numa letra super “mastigada”. Um dia estava a gravar essa letra e terminei-a. Às vezes acontece isso. Abri outro projeto e saiu a ‘Tempestade’ inteirinha, com a letra toda, em 10 minutos. A outra não entrou [no disco] porque, se calhar, não tinha a fluidez, que é uma coisa que dou muito valor na música. A “Tempestade” é que tinha e ficou.

O seu último álbum – o ‘Vai e vem’ – recebeu nota máxima da crítica do jornal Expresso e foi ‘disco do ano’ da Antena 3. Na sua opinião, qual foi a grande diferença para os álbuns anteriores?

Mais que uma diferença é sempre um crescimento. Sobretudo o que eu sinto a nível pessoal e que se reflete no disco é que perdi imenso medo. Perdi o medo de tocar mal, de cantar mais alto, de tocar com palheta. Eu não fazia isso. Sentia que não era a melhor.

Deixou de se preocupar com isso?

Eu acho que sim. Fui assumindo que não sou perfeita e que ninguém o é.

Sente que colocou muita verdade neste disco e que isso se refletiu?

Sim, mas sempre coloquei nos outros discos também. Simplesmente neste assumi fazer algumas coisas [diferentes], também por contágio dos produtores, Já chega daquela insegurança de miúda de tocar no quarto. Já percebi que não temos de ser perfeitos

Que peso tem a validação dos outros naquilo que faz e na forma como olha e gere a sua carreira? Acho que não gosta muito da palavra carreira…

Não gosto muito mas vou-me habituando a ela. A questão da validação é muito importante porque a pessoa mais difícil de convencer em tudo sou eu própria. É chato para lidar com outras pessoas e até com os filhos questiono-me: será que não estou a ser demasiado exigente? Sou muito exigente, se calhar porque foram muito exigentes comigo em miúda e fiquei com essa marca. É essa libertação do disco que eu falo: se calhar não é preciso ser tão dura. Uma coisa é ser exigente, outra é ser dura. Não ligo à validação de certas pessoas, mas gosto que o meu público goste de mim, tento não me “desfidelizar”, não dececionar as pessoas que estão comigo há muito tempo. E ligo muito às pessoas que gostam de mim. No “Quarto Crescente” tenho uma música para a minha filha que diz isso: “Mantém perto quem gosta de ti.” Isso é uma lição para a vida: tens de manter perto quem gosta de ti. Aprendi isso tarde. São esses que tens de ouvir: o meu marido, outras pessoas amigas, o meu manager. A esse tipo de pessoas “dou ouvidos” e essas, é claro, preciso da validação delas.

“Menina assenta o passo sem medo ou manha, ou muito te passa da vida. Tem que a ver quem faça o que muito queira. Caminha sem falsa fascinação.” Nunca se deslumbra com os elogios?

Não, é mesmo ao contrário. Não sou uma pessoa fácil de convencer. Claro que fico muito contente, fico feliz se me elogiarem e sobretudo pelas pessoas encontrarem eco nas minhas canções e me mandarem mensagens. Não vou publicar, não vou fazer isso às pessoas, não vou estar a revelar o que as pessoas me disseram em privado porque tenho respeito por elas. Isso é muito importante para mim, mas ficar vaidosa com isso não. “Caminha sem falsa fascinação” é mesmo isso que estás a referir. Não sou auto-fascinada. Sabes aquela sensação de, quando somos miúdos, de que somos especiais? Eu sempre tive essa sensação, só que tenho a sensação que os outros também são. A auto-fascinação acontece quando achas que és a única pessoa especial. Não sofro disso porque acho que os outros também são. No limite, toda a gente tem algo de especial.

O que é que se aprende “ao chegar”?

Adoro essa música! Se calhar sou um bocadinho auto-fascinada [risos]. É uma música que eu fiz com [o problema de] uma amiga na cabeça porque ela estava a sofrer. Quando estás a sofrer muito e estás em mágoa é esse o papel de amiga: entender, pores-te no lugar do outro. O que eu fiz nessas coisas foi ir-me embora, esvaziar a cabeça e ver de longe. Temos de ver com distância porque quando estamos muito dentro de uma situação má não conseguimos ver. Este disco, que é o mais verdadeiro, o mais “eu”, ele define-me. É o meu disco mais feminino, sem dúvida. Tem uma capa com um vestido cor-de-rosa. Há uma assertividade e uma determinação na força das mulheres. É feminino porque a personagem de todas as canções é uma mulher e no “Ao chegar” também. [Segundo o conceito Yin e Yang], a energia feminina tem muito da tristeza, mas toda a gente tem um pouco das duas e isso significa que a energia masculina não é exclusiva dos homens. Este disco é muito feminino, mas não é exclusivo para mulheres. Mexer na fragilidade e na delicadeza, pegar nelas e fazeres delas a tua força. Tens de ter as rédeas da tua vida! O “Ao chegar” é isso. Vai e logo pensas. Quando tiveres a cabeça limpa logo vês se queres voltar.

Cinco discos, quatro álbuns e dois filhos depois, o que é que a inspira? Sente que a maternidade lhe ‘moldou’ os temas ou as preocupações que escreve e canta? O ser feminino também pode ser maternal.

É um pouco como a questão da política, se bem que a política tem a conotação de ser chato. As pessoas que falam de política na televisão são chatas porque ninguém entende nada. Não devia ser assim, o que interessa é as pessoas serem felizes. Em 10 anos ter sido mãe duas vezes é completamente indissociável de tudo o que eu escrevo, sinto e penso. Se me deu ferramentas de maturidade? É claro que deu. Se me deu seguranças? É muito difícil ser mãe, as mulheres são umas grandes máquinas! Continuam a trabalhar e estão ali… Se o mundo fosse mais matriarcal tínhamos menos guerras. Tenho a certeza!

Mais amor?

Não tem só a ver com amor. Eu sou mãe de uma menina e de um menino e vejo as diferenças. As mães incutem respeito e responsabilidade pelo outro.

Na sua opinião, o que é que o Festival da Canção e a própria Eurovisão ‘voltaram’ a ter de interessante para ‘roubar’ novamente a atenção dos portugueses? Sente um papel nisso?

Acho que foi bom mudar o paradigma. Sinto-me orgulhosa de ter mudado. O que vai dar só Deus sabe [risos]. Quantos homens é que estão a compor este ano?

Estão os Calema, o Conan Osíris…

E quantas mulheres?

Poucas. Acho que há menos mulheres do que homens.

Acho interessante a vencedora do Festival da Canção e da Eurovisão ter sido a Luísa Sobral e a segunda ter sido a Isaura. O paradigma mudou, já não é aquela música de danceteria. Já é permitido outro tipo de música.

Do Festival da Canção. E da Eurovisão?

Ah sim, esse não mudou. Daí para a frente espero que seja interessante.

Quem são as suas grandes influências musicais hoje em dia?

Não gosto de responder quem são as minhas influências porque acho que estou a ser convencida, mas estou a dizer de quem eu gosto…

Exato, não estou a perguntar de quem é que as músicas são produto. São coisas diferentes.

O Nick Cave. O Sérgio Godinho e o Zeca Afonso. Tenho ouvido a Lou Doillon. Tenho muita influência da música brasileira do Caetano Veloso, do Chico Buarque, sobretudo do Caetano. Toda a fase do Roque Santeiro marcou-me muito. Ouvia muito Marisa Monte e essas cantoras. São influências minhas. Imitei-as muito a cantar quando era miúda. A elas e ao Roberto Carlos. Depois há outra faceta que me influenciou bastante e que me dá um gozo enorme que é old, como os Pavement, Yo la Tengo, mais indie rock. A Cat Power. A Joni Mitchell, que é dos discos que mais me conforta. E ouvi muito em adolescente o Sting. No outro dia estava a tocar e senti-me abençoada. Foi um dos músicos que me “salvou” nas minhas fases mais “morta-viva”. Renasci a ouvir música. Ouvi muito Prince e Sade. Sade é um guru para mim.

Já trabalhou com alguns dos nomes mais sonantes da música portuguesa. António Zambujo, Samuel Úria, JP Simões, Sérgio Godinho, Salvador Sobral. Com quem gostaria de fazer um dueto (e ainda não fez)?

Ui, tantos. Estou sempre a querer fazer duetos com toda a gente. No outro dia pensei nisso. Gostava de fazer com a Sara Tavares. Adoro-a como pessoa e como cantora. E adoro o Dino D’Santiago. E com a Carminho. Adoro-a e nunca fiz nada com ela.

O que é que o espectáculo de dia 20 tem de diferente?

Tem muitas coisas diferentes. O alinhamento tem o disco integral. Há um cenário com vídeos. Sinto que fecho o ciclo ao integrar a minha faceta de construtora visual com cantora e compositora.

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