Com todos os seus pontos altos e baixos, a verdade é que o Facebook é, inegavelmente, um fenómeno. E se podemos acusar a plataforma de muito, há algo em que não lhe podemos apontar o dedo: a tentativa constante de inovar. E prova disso é a mais recente novidade que apresentou.
Num comunicado, Sheryl Sandberg, Chief Operating Officer da rede social, explicou: “Sabemos que a perda de um familiar ou amigo pode ser devastadora – e nós queremos que o Facebook seja um local em que as pessoas se podem apoiar umas às outras, enquanto homenageiam os que lhes são queridos“.
E como pretendem fazer isto? Pouco após a morte de alguém, a respetiva página de Facebook torna-se um memorial, através de ferramentas de Inteligência Artificial. “Estas mudanças são resultado do feedback que recebemos de pessoas de diferentes religiões e contextos culturais, bem como de especialistas e estudantes“, acrescentou Sheryl.
Mas há mais: de modo a não alterar a timeline da pessoa, haverá, no respetivo perfil, um separador destinado aos tributos – é lá que todos os interessados deverão deixar memórias, fotografias, condolências. De acordo com Sandberg, cerca de 30 milhões de pessoas visualizam perfis tornados em memoriais, todos os meses, e apenas familiares ou amigos podem pedir para determinada conta ser tornada um memorial.
A Inteligência Artificial terá ainda um papel essencial: prevenir que contas de pessoas que já morreram, mas que ainda não foram tornadas memoriais, não apareçam em locais da rede social que possam causar desconforto ou dor a quem as vê.