A pandemia do coronavírus mudou a nossa realidade e, de repente, coisas que eram tão simples tornaram-se complicadas.
Em alturas de grande stress, muitas pessoas costumam recorrer a mudanças de visual para começar do zero ou para sentirem que têm controlo sobre determinadas situações. Mas, por mais que a ideia pareça tentadora, não é a melhor altura por questões de saúde pública.
Para obedecer ao plano de contingência do Governo, bem como para proteger clientes e funcionários, muitos proprietários de salões de beleza tomaram a decisão responsável de fechar portas. Dito isto, para apoiar as medidas de distanciamento social em vigor, os agentes de saúde recomendam cancelar todas as marcações não essenciais, o que inclui, naturalmente, ir ao cabeleireiro.
Como se transmite a doença?
A COVID-19, doença infecciosa provocada pelo novo coronavírus, transmite-se por contacto próximo com pessoas infetadas pelo vírus, ou superfícies e objetos contaminados, diz a Direção-Geral da Saúde. Estas podem atingir diretamente a boca, nariz e olhos de quem estiver próximo, bem como depositar-se nos objetos ou superfícies próximos. Por sua vez, outras pessoas podem infetar-se ao tocar nestes objetos ou superfícies e depois tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos.
O melhor é mesmo ficar em casa
As diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) dizem que os cidadãos devem manter uma distância de pelo menos um metro de qualquer pessoa que tussa ou espirre para prevenir a disseminação do coronavírus. Assim sendo, seria impossível para um cabeleireiro (por mais habilidoso que fosse) fazer o seu trabalho de forma segura.
Resumindo: pelo bem da saúde comunitária, no geral, o melhor é adiar a sua marcação até que o cenário atual mude.