Será um verão sem festivais de música. A decisão do Conselho de Ministros, que foi divulgada esta quinta-feira, 7 de maio, é clara. “Foi aprovado a proposta de lei, a submeter à apreciação da Assembleia da República, que estabelece medidas excecionais e temporárias de resposta à pandemia da doença COVID-19 no âmbito cultural e artístico, em especial quanto aos festivais de música. Neste contexto, impõe-se a proibição de realização de festivais de música, até 30 de setembro de 2020, e a adoção de um regime de caráter excecional dirigido aos festivais de música que não se possam realizar no lugar, dia ou hora agendados, em virtude da pandemia”, lê-se no comunicado publicado na página do governo português.
Sobre os bilhetes, a decisão do Conselho de Ministros prevê a seguinte solução: “Para o caso de espetáculos cuja data de realização tenha lugar entre o período de 28 de fevereiro de 2020 e 30 de setembro de 2020, e que não sejam realizados por facto imputável ao surto da pandemia da doença COVID-19, prevê-se a emissão de um vale de igual valor ao preço do bilhete de ingresso pago, garantindo-se os direitos dos consumidores.”
Assim, festivais como o NOS Alive, que estava agendado para julho e aguardava uma posição do Conselho de Ministros, não serão realizados nas datas inicialmente marcadas. O mesmo acontece com o Primavera Sounds, que já tinha sido adiado para 3 a 5 de setembro, mas agora as datas terão de ser revistas. Recorde-se que o Rock in Rio já havia anunciado o adiamento para 2021.