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Depois de um dia longo, não há nada melhor do que tomar um duche relaxante. Uma necessidade que, mais que um hábito cultural, é essencial para equilibrar as bactérias presentes na pele e eliminar as impurezas. Mas se é fã das esponjas estilo puff, aqui fica um aviso: elas não são uma opção higiénica para lavar o corpo.
Em primeiro lugar, as células mortas que são removidas na pele ficam na esponja. Ao deixar o utensílio a secar na banheira, estará a criar uma cultura de bactérias naquele ambiente húmido e abafado. E ainda lhes dá um snack – as suas raspas de pele – para elas se alimentarem. Além disso, a sua utilização em excesso pode prejudicar a camada de proteção da epiderme, deixando-a ressecada e mais propensa a alergias e infeções.
Então, qual é a melhor opção? A reposta é mais simples do que imagina.
“É melhor lavar apenas com as mãos”, sugere a dermatologista Erum Ilyas, em declarações ao portal Oprah Daily. “As esponjas são reservatórios de bactérias bem documentados. Foi demonstrado que nelas crescem Pseudomonas, Klebsiella, Enterococcus, Staphylococcus e muito mais”.
Segundo a especialista, se juntarmos o facto de as bactérias ficarem presas nas fibras da esponja e que a mesma é utilizada para esfoliar a pele, o risco de infeção é muito maior. Já as mãos podem ser facilmente limpas.
“Se procura a esfoliação que as esponjas proporcionam, experimente usar produtos que possam ser enxaguados”, aconselha.
A Dra. Ilyas acrescenta que esfoliantes de açúcar ou qualquer outro tipo de esfoliante mecânico – aqueles que têm grânulos – ajudam a alcançar os mesmos resultados.