Não é fácil que uma grande cidade seja ‘verde’. Como toda a gente que vive numa grande cidade já reparou, a poluição, o ruído e o desaparecimento de biodiversidade são alguns dos desafios que enfrentam. Por isso a Comissão Europeia criou em 2008 os prémios ‘Capital Verde da Europa’, que visam incentivar as cidades com mais de 100 mil habitantes a tornarem-se lugares melhores para se viver, ecologicamente falando.
Estas ‘embaixadoras verdes’ são escolhidas todos os anos, e Portugal já teve uma vencedora, Lisboa, em 2020. Este ano, Guimarães faz parte da lista de candidatas ao título.
Já não é a primeira vez: já foi finalista para o título de 2025 (perdeu para Vilnius, na Lituânia). Este ano, disputa o prémio com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria). A cidade vencedora será conhecida a 24 de outubro, numa cerimónia que terá lugar em Valência, a atual Capital Verde Europeia.
A seleção têm em conta vários parâmetros ecológicos, como a qualidade do ar e da água. Segundo o júri, Guimarães foi escolhida “pelas suas práticas de gestão de resíduos e economia circular, proibindo materiais de utilização única em eventos da cidade e promovendo programas de prevenção de resíduos alimentares.” Também cpnseguiu reduzir significativamente o consumo de água, reparando fugas e criando estações de água públicas.
Vamos ver que outras cidades portuguesas vão seguir o exemplo.