Trabalhava no departamento de comunicação da marca Origins, da Estée Lauder, quando – no que define como das decisões mais difíceis que já tomou – escolheu dedicar-se inteiramente às lides do digital, como criadora de conteúdo. Dedicava-se principalmente aos temas de moda e beleza, mas o destino tinha outros planos.
Em 2021, abriu o seu primeiro estúdio fotográfico e espaço para eventos em Brooklyn, Nova York: o Dream Loft Studios. Decidiu documentar o processo e os vídeos fizeram as delícias de quem os viu. Foi assim que encontrou a receita para o sucesso: hoje em dia, a maioria dos conteúdos que cria estão relacionados com as suas escolhas arrojadas de decoração. Já decorou um segundo estúdio e a sua casa é um projeto em andamento.
A estética do excesso
Apresenta-se como apaixonada por cor e papel de parede. A sua casa não a deixa mentir. Nas redes sociais, as escolhas exuberantes são a sua assinatura e é difícil não parar o infinito scroll irracional para ver os seus vídeos do início ao fim. Seja a documentar a decoração da sua nova casa, os seus projetos de ‘faça você mesmo’ ou os ‘antes e depois’ dos espaços por onde passa, Rachel conquista pelas escolhas ousadas e impactantes e pela coragem de fazer diferente.
Numa altura em que o minimalismo está tão em voga, esta casa é um exemplo do extremo oposto: cor, papel de parede, padrões, texturas, contraste, já disse cor? Mais com mais é mais e, se dúvidas houvesse, esta casa extermina-as. A grande estante petróleo da sala, o sofá cor-de-rosa e a poltrona laranja, as cadeiras da sala de jantar contra o padrão do papel de parede, a explosão de cor-de-rosa pastilha do quarto de vestir – tudo faz sentido neste maximalismo exuberante. As paredes são telas gigantes e oportunidade constante de arriscar. Os papéis de parede são quase sempre a escolha e nunca de padrão modesto. Se é para ser, é para ser a sério.