Desafio-vos a encontrar uma imagem dela com uma postura menos que ideal, a pele a brilhar ou um ar cansado: nem pó! Nem nas suas andanças solidárias onde Judas perdeu as botas a actriz surge desarranjada. Ter gente a ajudar não explica tudo, porque outras mais têm entourage e o resultado é o que se sabe…
E relativamente a vestimentas, o que se pode aprender com ela? Que um bom fitting é tudo. Se outras celebridades aparecem muitas vezes com vestidos lindíssimos mas que não caem como devem, esse não é de todo o caso da menina très Jolie.
Por muito caras, bonitas e de boa qualidade que as roupas sejam, nem o melhor design nem o melhor tecido mostram o seu máximo potencial se não forem ajustados à medida.
Este vestido Atelier Versace que usou na estreia de Maleficent em Tóquio é francamente icónico – e a prova provadíssima de que se pode usar Versace sem um bocadinho de vulgaridade que seja, pois goste-se mais ou menos do género, se há coisa que esta Casa sabe fazer é roupas que estilizam o corpo e favorecem as curvas sem pesar.
Os pumps Yves Saint Laurent, pretos retintos e com um salto oh la la, estão na fronteira entre o clássico e o demasiado alto, mas quando se é elegante pode-se tudo.
Eis que surge outra lição aqui, pois claro: um salto altíssimo alonga a silhueta, mas convém que seja da melhor qualidade, ou é pior a emenda que o soneto; e quanto mais alto é o tacão, mais minimalista e discreto deve ser o visual. Uns sapatos de dois andares com um vestido espampanante, com demasiada informação, cheio de fru frus ou recortes, padrões e detalhes, não dá; em casos desses é melhor optar por uma altura eficiente, mas que dê pouco nas vistas.