É muito difícil – para não dizer impossível – mostrar muita pele com estilo. A vulgaridade é inimiga da elegância e poucas são as mulheres que têm a figura e carisma para o fazer sem danos para a sua imagem. A solução está no bom e velho equilíbrio: se tem um decote um bocadinho mais revelador, cubra o resto e vice versa, ou opte por um vestido cingido ao corpo que acentue as formas sem mostrar o que quer que seja. A sugestão é mais apelativa -e demonstra mais classe, escusado será dizer – do que a exposição exagerada. Além disso, é impossível disfarçar pontos fracos se tudo estiver destapado-e quem quer revelar ao mundo aquilo que não gosta de ver ao espelho? Se cobrir as zonas de que gosta menos e realçar os seus pontos fortes transmitirá uma aura de confiança, que é mais sedutora do que qualquer saia curta.
2- Confundir “oversized” com roupa EXTRA grande
Sobretudos, blazers e camisolões boxy ou oversized são tendência; bem conjugados com peças de linha estreita fazem coordenados cool muito elegantes. O mesmo vale para os boyfriend jeans e outras peças borrowed from the boys. Mas atenção para que a roupa não “engula” completamente a sua figura.e Se um casaco assenta a metros dos ombros ou uma camisola XXL vai terminar na parte menos bonita das suas pernas, se calhar é melhor optar por um tamanho mais pequeno (não deixa de ser oversized por causa disso) ou mandar cortar e apertar aqui e ali.
3- Roupa que não assenta como deve
Uma peça pode ser muito bonita e cara, mas se não servir bem nunca fará o efeito certo: calças que caem mal (sobram daqui, apertam ali) punhos demasiado compridos, casacos que ficam a léguas dos seus ombros, cinturas a rebentar pelas costuras ou que não se mantêm no sítio, bainhas a terminar na parte menos bonita do tornozelo ou a arrastar pelo chão…fazem qualquer uma parecer muito mais atarracada, larga ou desajeitada do que na realidade é e dão um aspecto “baratuxo” ou desmazelado. O fitting perfeito é meio caminho andado para se vestir depressa e bem – e para sair confiante à rua. Invista-se em peças bem cortadas e se mesmo assim não servem na perfeição, nada como uma boa costureira ou alfaiate.
4- Não considerar o seu tipo de corpo
Esta é uma regra incontornável como as leis da Física: se uma roupa foi pensada para outro tipo de corpo que não o seu, vai ser um sarilho para ficar apresentável. Um vestido que cai fabuloso numa rapariga curvilínea pode não ter graça nenhuma numa mulher alta e magra, e umas calças que resultam maravilhosamente na sua amiga de ancas estreitas podem acrescentar-lhe a si 5 quilos – mesmo que ambas vistam o 36! Se mais mulheres tivessem consciência do seu tipo de silhueta e de como ela é muito mais importante do que o tamanho ou o peso, não teríamos tantas senhoras complexadas, convencidas de que nada lhes fica bem…
Conhecendo a figura de que a natureza a dotou e comprando de acordo, acabam-se muitas dúvidas, aquisições inúteis e momentos “para que é que eu saí de casa”.
5- Muito fru-fru e bling bling.