Comprar certos básicos ou fantasias nas cadeias high street não só é divertido como tem vantagens até para quem prefere e pode investir em peças de designer: desconstrói um look demasiado certinho,nouveau riche ou previsível e contribui para o tão cobiçado “effortless style” das Kates e Caras deste mundo.
E por fim, como já foi dito, há certas coisas simples ou passageiras em que não vale mesmo a pena esbanjar. A chave está no equilíbrio e no smart shopping.
Porém, para tirar partido das Zaras e H&M da vida, há que fugir de 7 transgressões:
1- Tentação
É normal (principalmente em época de saldos) entrar numa Zara (à procura do vestidinho que estava no lookbook) ou na Primark (para comprar aqueles tops básicos 100% algodão ou calças de Yoga ao preço da chuva) e ficar tentada com as peças coloridas e baratíssimas no expositor ao lado. Afinal, que mal tem gastar uns trocos insignificantes?
O remédio é respirar fundo e ver a composição na etiqueta. Se o material for fraco, faz mal sim senhor: essa peça nunca vai ter o ar certo e lá porque foi barata, não tem de o gritar aos quatro ventos, além de ocupar espaço precioso no guarda roupa. Se for razoável, experimente – pode tratar-se de um achado. Mas pense que quando dá por si gastou cem euros. Se visitar três lojas e fizer o mesmo, aí tem o preço de uns sapatos de qualidade.
2- Edições especiais
Ainda guardo com muito carinho algumas peças das primeiras edições de designer convidado da H&M: eram lindas, bem executadas e tínhamos a sensação de estar a comprar um pouco de magia por meia dúzia de tostões. Depois o fenómeno banalizou-se; não deixou de ser interessante mas os preços subiram e a qualidade desceu. Duzentos euros por uma peça de fast fashion não é carne nem é peixe, não importa a assinatura: o material e a execução não se comparam. Por pouco mais, nem que seja em outlet ou saldo, pode comprar algo realmente luxuoso, de qualidade superior… com a vantagem de não ver trinta pessoas com a mesma peça e de não passar pela tortura das filas e empurrões, que são a antítese do luxo. Se é fast fashion é para ser baratinho, ponto final.
3 – Calçado e marroquinaria
Este é sempre o aspecto que geralmente compensa um investimento maior e o calcanhar de Aquiles nestas marcas. Mind you, há coisas compensadoras em pele na Zara a nível de sapatos (para não falar nas lojas mais mid-range da Inditex, Uterqüe e Massimo Dutti) e calçado de festa em cetim aceitável em sítios como a Parfois ou a Mary Paz (sejamos honestas: sapatos de cetim são sempre frágeis. De Zara a Prada, desde que o molde seja estável, não há uma diferença abismal dos mais exclusivos para os mais modestos). Mas também há muitos sapatos pesados, mal desenhados ou de material inferior em algumas cadeias, para não falar nas carteiras. Modere-se o entusiasmo (faça as contas ao que poderia comprar se investe com muita frequência em pares a cinquenta euros) e não aceite nada que pareça duvidoso só porque é engraçadinho.
4- Vigilância
Acompanhar a par e passo (e fazer wishlists…e partilhá-las no blog ou redes sociais…) cada novidade dos lookbooks destas marcas pode ser mau para a ansiedade, para o guarda roupa e para a carteira. Primeiro, porque o barato sai caro: como foi dito atrás, os meios empregues em frequentes compras “acessíveis” ao preço de colecção podiam ser canalizados para aquisições que vai usar para sempre. A partir de certa altura da vida, convém ter algumas coisas de melhor qualidade no armário. É um sinal de maturidade de estilo, além de saber bem usar algo mais exclusivo uma vez por outra. Segundo, porque é impossível (e desnecessário) acompanhar o ritmo dos constantes lançamentos. Vai haver sempre alguma coisa que lhe parece mais interessante do que aquelas que já comprou. Para contornar isso, é bom prestar atenção apenas ao tipo de peças que colecciona (pessoalmente não resisto a um sheath dress bonito, seja de que marca for) ou de que realmente precisa. Outra dica é, se algo lhe interessar, experimentar logo: por vezes é uma desilusão.
2- Edições especiais
Ainda guardo com muito carinho algumas peças das primeiras edições de designer convidado da H&M: eram lindas, bem executadas e tínhamos a sensação de estar a comprar um pouco de magia por meia dúzia de tostões. Depois o fenómeno banalizou-se; não deixou de ser interessante mas os preços subiram e a qualidade desceu. Duzentos euros por uma peça de fast fashion não é carne nem é peixe, não importa a assinatura: o material e a execução não se comparam. Por pouco mais, nem que seja em outlet ou saldo, pode comprar algo realmente luxuoso, de qualidade superior… com a vantagem de não ver trinta pessoas com a mesma peça e de não passar pela tortura das filas e empurrões, que são a antítese do luxo. Se é fast fashion é para ser baratinho, ponto final.
3 – Calçado e marroquinaria
Este é sempre o aspecto que geralmente compensa um investimento maior e o calcanhar de Aquiles nestas marcas. Mind you, há coisas compensadoras em pele na Zara a nível de sapatos (para não falar nas lojas mais mid-range da Inditex, Uterqüe e Massimo Dutti) e calçado de festa em cetim aceitável em sítios como a Parfois ou a Mary Paz (sejamos honestas: sapatos de cetim são sempre frágeis. De Zara a Prada, desde que o molde seja estável, não há uma diferença abismal dos mais exclusivos para os mais modestos). Mas também há muitos sapatos pesados, mal desenhados ou de material inferior em algumas cadeias, para não falar nas carteiras. Modere-se o entusiasmo (faça as contas ao que poderia comprar se investe com muita frequência em pares a cinquenta euros) e não aceite nada que pareça duvidoso só porque é engraçadinho.
4- Vigilância
Acompanhar a par e passo (e fazer wishlists…e partilhá-las no blog ou redes sociais…) cada novidade dos lookbooks destas marcas pode ser mau para a ansiedade, para o guarda roupa e para a carteira. Primeiro, porque o barato sai caro: como foi dito atrás, os meios empregues em frequentes compras “acessíveis” ao preço de colecção podiam ser canalizados para aquisições que vai usar para sempre. A partir de certa altura da vida, convém ter algumas coisas de melhor qualidade no armário. É um sinal de maturidade de estilo, além de saber bem usar algo mais exclusivo uma vez por outra. Segundo, porque é impossível (e desnecessário) acompanhar o ritmo dos constantes lançamentos. Vai haver sempre alguma coisa que lhe parece mais interessante do que aquelas que já comprou. Para contornar isso, é bom prestar atenção apenas ao tipo de peças que colecciona (pessoalmente não resisto a um sheath dress bonito, seja de que marca for) ou de que realmente precisa. Outra dica é, se algo lhe interessar, experimentar logo: por vezes é uma desilusão.