1- Ser paciente e evitar o complexo “banho de loja”
Quem decidiu mudar de visual para abraçar uma nova fase da vida, aceitou um emprego onde precisará de obedecer um dress code diferente, emagreceu/engordou/teve bebé ou simplesmente quer fazer um upgrade ao guarda roupa, pode sentir a tentação de comprar tudo de uma vez. Mas para comprar bem, como temos visto, é necessário pensar a longo prazo e ver o guarda roupa como um todo. Mesmo dispondo de um grande orçamento, dificilmente se encontrarão nas lojas, ao mesmo tempo, todas as peças perfeitas. Além disso, se a roupa for toda novinha em folha, algumas peças não terão tempo de se adaptar devidamente, o que pode dar um certo ar nouveau richeque não é tão elegante. Convém ter presente uma lista dos itens chave (e.g calças pretas clássicas, gabardina, os tops que lhe ficam melhor, vestidos de cerimónia, fatos, etc) e ir comprando conforme as boas oportunidades aparecem.
Ou como digo muitas vezes, “compre quando há e pode, nunca em cima da hora”.
2-Não ter medo de meter o nariz em toda a parte
É certo que determinadas casas de moda são mais especializadas neste ou naquele estilo, que certas lojas/designers são melhores para comprar casacos, ou vendem as melhores calças mas não fazem tão bem sapatos, e assim por diante. Convém ter sempre esse aspecto em conta, para facilitar as buscas. Porém – e isto é especialmente verdadeiro nas grandes marcas de fast fashion e lojas de departamento- cada vez mais as marcas tentam chegar a um maior número de gostos e consumidores. Por isso, actualmente não é impossível encontrar um bonito vestido para sair ou um casaco clássico em locais inesperados, como a Springfield ou a Pull & Bear.
Para não falar que saldos, outlets, compras online, sample sales, feiras e mercados…em suma, tudo o que sirva de escoamento de stocks de marcas variadas é sempre uma boa pista, para quem tem olho vivo e não se incomoda com a confusão. Ter mente aberta e variar as fontes é um grande quê na hora de fazer bons negócios.