–A cor de Miguel Vieira
É um fã incontornável da elegância do preto e branco, mas desta vez Miguel Vieira quis trazer a cor ao inverno. Depois de passar pela Semana de Moda de Milão, com o apoio do Portugal Fashion, a coleção subiu à passerelle da Alfândega do Porto com propostas para homem e mulher. O amarelo e o azul foram os eleitos para peças que mantêm o registo clássico que Miguel Vieira já nos habituou.
-Nuno Baltazar com propostas de womenswear e menswear
O criador apresentou lança um desafio às fãs da marca. Com a coleção Circus é mantém-se a linha feminina, os vestidos ladylike, mas é pedida atitude para conjugar todas as peças de forma diferente. A coleção “desenvolve-se a partir das personagens interpretadas por Jessica Lange na série americana American Horror Story e o universo das diferentes temporadas”. O resultado deste lado negro são combinações de saias plissadas com camisolas de lantejoulas, cores escuras como o preto e o vermelho sangue e acessórios como os chapéus e sandálias usadas com meias, para acrescentar personalidade a cada coordenado. Ao lado de mulheres com atitude desfilaram também as propostas para homem, num regresso de Nuno Baltazar à colecção com propostas masculinas.
-A arquitetura na moda de Diogo Miranda
Da Semana de Moda de Paris, para o Porto. A coleção de Diogo Miranda regressou às origens e foi apresentada no Portugal Fashion, esta sexta-feira. Desta vez foram as obras do designer de produto Joseff Hoffman que serviram de inspiração ao criador de Felgueiras. A cadeira de veludo em azul riviera foi o ponto de partida para criar os únicos coordenados com cor desta coleção. O inverno de Diogo Miranda é feito a preto e branco, ganha vida com a dimensão das riscas ou com a textura das peças ou através dos cortes geométricos.
As sobreposições,os casacos tridimensionais e os vestidos direitos são algumas das propostas para um estilo sofisticado, que se mantém eternamente feminino.
-A estreia de Ana Sousa
A prova de que o Portugal Fashion é uma fusão entre moda de autor e o vestuário comercial foi a estreia da marca Ana Sousa na passerelle da alfândega.
A coleção, intitulada Timeless, é marcada por uma silhueta relaxada, com calças de ganga, blusas com folhos e saias evasé e por propostas que exaltam a sensualidade feminina, em calções e vestidos justos.
-Pé de Chumbo pela primeira vez no Porto
Foi uma das surpresas desta edição. A marca Pé de Chumbo destaca-se por utilizar técnicas artesanais, com peças são desenhadas e construídas uma a uma e fio a fio quase sem costuras, numa mistura de tecelagem e tricô que lhe confere um aspeto único e exclusivo.
Para o inverno as propostas variam entre as malhas com lãs grossas e rendilhados mais finos, que resultam num estilo mais feminino.
– O puzzle de Luís Buchinho
Foi no Museu do Carro Eléctrico no Porto que Luís Buchinho apresentou a sua colecção de inverno inspirada em peças de puzzle de três dimensões. Tudo de se encaixou de forma perfeita, numa estética que assenta em linhas gráficas, assimetrias, sobreposições e jogos de materiais.
O regresso de Alexandra Moura
De volta ao Portugal Fashion Alexandra Moura mostrou uma colecção que se desprende de géneros. Segundo a criadora “em todo o indivíduo vive uma guerra misógina”. O inverno de Alexandra Moura é feito de materiais pesados, de texturas e de do romantismo que chega através dos padrões e de relevos.