Pureza Mello Breyner dispensa apresentações. O nome e a marca tornaram-se sinónimo de vestidos de noiva personalizados, trabalhados e pensados ao pormenor, que tornam o dia em que uma mulher sobe ao altar ainda mais especial.
A estilista abre as portas do seu atelier pelo segundo dia consecutivo este sábado, 17 de março, das 10H às 19H, para que todo o tipo de convidadas, incluindo as mães, amigas e madrinhas dos noivos, possam ter contacto direto com as suas criações. Há mais mais de 150 peças disponíveis, entre macacões e conjuntos de calças, calções, vestidos curtos e compridos, a partir de 80€.
Antes do open day, a ACTIVA visitou o espaço e esteve à conversa com a designer, cujo ano de 2018 está a ser o melhor de sempre a nível de pedidos, tendo já registado o dobro da procura que teve em 2017.
A sua nova coleção é inspirada na Ásia. Em que detalhes podemos ver referências a esse continente?
“Nos cortes, que são bastante simples mas elaborados nos pormenores, no tipo de rendas e de bordados que os vestidos têm. Apesar de cada peça ter muito de mim, tentei que tivesse também alguma influência asiática, de vários países diferentes. Algumas são mais inspirados nos trajes tradicionais e outras nas flores de um determinado país, mas todos eles têm esses apontamentos”.
No que diz respeito à moda nupcial, como consegue encontrar o equilíbrio entre o gosto pessoal da cliente e a estética Pureza Mello Breyner?
“Esse processo está sempre aberto até ao dia da entrega do vestido. É muito importante que as noivas percebam que aqui têm toda a liberdade para dar o seu input, dizer que mudaram de ideias em relação a alguma coisa ou pedir para experimentar uma nova ideia que tenha surgido. Na primeira vez que a noiva cá vem, nós já conseguimos chegar a conclusões em relação ao tipo de vestido que vai usar. Há clientes que chegam com ideias mais fixas e concretas, outras vêm mais perdidas e eu consigo orientá-las. Mas o processo de design do vestido está sempre aberto até ao fim”.
Quais são as tendências fortes para os casamentos em 2018?
“Eu penso que os vestidos de noiva estão cada vez mais informais no sentido de serem confortáveis, leves e para dançar. No fundo, são cada vez mais de festa e não tanto de noiva tradicional. Vamos ver vestidos muito vaporosos e fluídos, menos rendas e um pouco mais de bordados”.
Qual é o melhor elogio que podem fazer ao seu trabalho?
“Quando as clientes vêm ao atelier porque foram a um casamento em que a noiva estava vestida por nós e dizem que a noiva estava ela; que se via que aquele vestido tinha sido feito para ela. É a melhor coisa que me podem dizer”.
Conhecemos a Pureza designer, mas como foi a Pureza enquanto noiva?
“Fui uma noiva muito feliz! Há 13 anos, casei no jardim onde cresci, em casa dos meus pais, rodeada dos meus amigos todos. Dançámos até às sete da manhã. Tinha um vestido bastante leve e adorei o dia do meu casamento. Foi maravilhoso”.