Corria o ano de 2017 quando Demi Lovato conquistou o cinturão azul em jiu-jítsu brasileiro – e aquela que considerava ser a sua melhor forma física de sempre.
Depois de uma adolescência problemática, marcada pelas batalhas que travou contra a bulimia, anorexia, automutilação e toxicodependência, e de ser diagnosticada com doença bipolar, a cantora procurou tratamento e virou-se para as artes marciais mistas, admitindo que os treinos tinham um papel primordial no seu bem-estar.
Contudo, este quadro que apresentou ao público escondia uma verdade obscura, conforme revelou recentemente no podcast “Pretty Big Deal”.
“Estou cansada de me martirizar com treinos exaustivos e dietas extremas, que nos últimos anos vi como recuperação de um distúrbio alimentar, quando na verdade estava a cair completamente na compulsão,” confessou a Ashley Graham.
A estrela passou a explicar que os seus sintomas talvez “não fossem tão óbvios como eram antes”, mas continuava “definitivamente” a ter um transtorno alimentar escondido pela dedicação ao exercício físico.
“Quando temos pessoas à nossa volta que nos dizem que devemos ter um determinado aspeto físico, isso torna as coisas mais difíceis. Eu estava nessa situação e estava martirizar-me.”
Lovato revelou ainda que acredita que esse cenário levou a “tudo o que aconteceu no último ano”, nomeadamente a overdose quase fatal que sofreu no verão de 2018 e o período de recuperação, incluindo a estadia numa clínica de reabilitação, que se seguiu.
“Era eu a achar que estava recuperada, quando não estava, e a viver uma mentira ao tentar dizer ao mundo que estava feliz comigo mesma, quando, na verdadem não estava.”
Veja as declarações da artista no vídeo!