Ainda a recuperar do susto que foi o enfarte do miocárdio sofrido por Iker Casillas, Sara Carbonero viveu outro drama. Numa publicação nas redes sociais, contou ter recebido um diagnóstico assustador, após realizar exames de rotina. Referindo-se a um tumor maligno nos ovários como “aquela palavra de 6 letras que ainda me custa escrever“, a jornalista disse já ter sido operada, como pode ler aqui.
E a propósito da revelação inesperada de Sara, decidimos reunir algumas informações acerca do cancro nos ovários, desde os principais sintomas, às melhores formas de o prevenir. De acordo com o site da CUF, em Portugal, são diagnosticados mais de 350 novos casos da doença, todos os anos. E tendo em conta que esta é uma patologia oncológica silenciosa com uma taxa de mortalidade na ordem dos 70 por cento (já que, por norma, é diagnosticada tarde), há que estar alerta.
Segundo o mesmo site, e embora os sintomas não costumem manifestar-se numa fase inicial – daí a importância dos exames de rotina -, estes incluem “dor ou inchaço abdominal, pélvico, das costas ou pernas; dor pélvica; problemas gastrointestinais como indigestão, diarreia, prisão de ventre, gases ou arrotos excessivos; náuseas; cansaço permanente“. Importa referir que estes são igualmente sintomas de outras condições que não cancro, pelo que o melhor é sempre consultar um médico.
Entre os principais fatores de risco estão os antecedentes familiares da doença (sobretudo se tiverem desenvolvido cancro do ovário ou da mama em idade precoce); os próprios antecedentes de cancro (se a mulher já tiver tido a doença, desde cancro da mama, útero ou colo-rectal); mutações genéticas herdadas de pais para filhos; idade (quanto mais avançada, maior o risco); ter tomado terapêutica hormonal de substituição após a menopausa ou fármacos para tratar infertilidade, como estimuladores da ovulação; não ter tido filhos; ser alta; ser obesa.
Mas, afinal, como prevenir esta patologia? Deverá, em primeiro lugar, efetuar (no mínimo) uma consulta de ginecologia por ano, de modo a ter mais chances de detetar precocemente esta condição silenciosa e de diagnóstico difícil. Além disso, a laqueação das trompas de Falópio ou remoção cirúrgica do útero podem igualmente contribuir para a diminuição do risco de vir a desenvolver um tumor maligno nos ovários. Por fim, para as mulheres que tenham elevado risco genético, é aconselhada a remoção cirúrgica dos próprios ovários.
Dependento do estádio da doença, os tratamentos incluem desde a cirurgia à quimioterapia (ou ambas). Se a patologia for detetada em fase inicial e a mulher desejar ainda ter filhos, deverá discutir o assunto com o médico, de modo a que a cirurgia não comprometa a fertilidade.