Não há como negar: o número de pessoas, hoje em dia, que diz já ter sofrido ataques de pânico, depressão ou estar em constante estado de ansiedade, não pára de aumentar. E o mundo frenético em que vivemos, com grandes pressões, quer a nível pessoal, profissional, familiar, ou mesmo social, é, quase sempre, o culpado. Saiba quais os sinais aos quais deve estar atenta, de acordo com a revista Health, de modo a identificar um possível distúrbio de ansiedade.
1 – Preocupação excessiva. Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) – pode ser este o nome da condição por trás do sintoma. Mas como saber quando a preocupação é “excessiva”? Se tem pensamentos persistentes que lhe causam ansiedade, na maior parte dos dias da semana, durante, pelo menos, seis meses. Nestes casos, normalmente, isto também conduz a um estado de cansaço físico.
2 – Problemas de sono. Ter dificuldade em adormece ou dormir várias horas seguidas pode estar associado ao mesmo transtorno de ansiedade referido no número 1. Se os sintomas são crónicos, e se acontecem devido a pensar, constantemente, em problemas específicos ou mesmo sem ter nada em particular na mente, deve consultar um médico.
3 – Medos irracionais. Certos tipos de ansiedade são, em vez de generalizados, associados a uma determinada situação. E se o medo se torna exagerado face ao risco que, na verdade, implica, se o sente fora do controlo, pode estar perante um caso de fobia.
4 – Tensão muscular. Se sofre de tensão muscular constante – nos maxilares, nos punhos, se contrai várias vezes os músculos do corpo -, pode ter algum tipo de distúrbio de ansiedade. Há mesmo quem deixe de notar que o faz, após vários anos a sofrer deste problema.
5 – Problemas digestivos crónicos. Síndrome do intestino irritável é exemplo de uma condição frequentemente associada a casos de distúrbios de ansiedade. Gases, obstipação, diarreia, cólicas são alguns dos sintomas, que, por sua vez, podem gerar ainda mais ansiedade à pessoa que os sente.
6 – Medo do “palco”. Se os dias (ou semanas) que antecedem um grande evento, um momento importante na sua vida, ou, simplesmente, um qualquer acontecimento social em que terá de se apresentar, são marcados por pensamentos obsessivos com a situação, há que consultar um especialista, de modo a identificar a causa do problema. Podemos estar perante um cado de Distúrbio de Ansiedade Social, ou Fobia Social.
7 – Autoconsciência. Por vezes, mesmo nos eventos mais simples, como falar com alguém no dia-a-dia, causam extrema ansiedade. Pessoas com algum tipo de transtorno podem sentir que estão a ser observadas por toda a gente, poder ter tremores, náuseas, suor extremo ou mesmo dificuldade em falar.
8 – Ataques de pânico. Provavelmente, o sintoma mais falado. Este tipo de ataques é verdadeiramente assustador, já que pode causar dores no peito, dificuldade em respirar, entre outros. Contudo, a associação a algum tipo de distúrbio surge apenas quando ocorre de forma frequente e, por norma, deixa a pessoa ansiosa, à espera da próxima vez que o sentirá.
9 – Ter flashbacks. Reviver constantemente situações perturbadores ou traumáticas está associado ao transtorno do stress pós-traumático, bem como a outros tipos de ansiedade. No caso da fobia social, por exemplo, a pessoa pode pensar, frequentemente, num determinado evento que a deixou, de algum modo, desconfortável.
10 – Perfecionismo. Se se julga a si própria constantemente, se tem um grande medo em errar e preocupa-se com o facto de tudo precisar de estar perfeito, pode sofrer de transtorno obsessivo compulsivo. E isto manifesta-se de várias formas, como o caso de sentir que a sua maquilhagem precisa de estar absolutamente perfeita e, como tal, demora (literalmente) horas a sair de casa.
11 – Comportamentos compulsivos. O transtorno obsessivo compulsivo é acompanhado de comportamentos igualmente compulsivos – quer seja a nível mental, quer físico. Por exemplo, as pessoas que sofrem deste problema costumam ter rituais, desde repetir a mesma frase mentalmente um x número de vezes, de modo a que uma situação corra bem, a ter de colocar o volume do rádio num volume específico (caso contrário, ficam extremamente ansiosas), ou desligar o interruptor mais que uma vez. As opções são infinitas.
12 – Duvidar de si mesma. Se duvida de si persistentemente, poderá sofrer de um distúrbio de ansiedade. As frequentes questões sem resposta costumam tornar-se obsessivas, nestes casos.