Investigações têm mostrado que a depressão é um fator de risco para doenças cardiovasculares por si só. A longo prazo, é tão prejudicial quanto fumar. Consequências como ataques cardíacos, colesterol elevado, diabetes, obesidade ou pressão arterial alta são associadas tanto a pessoas com depressão, como a fumadores.
Uma das razões para este fenómeno, explica o psiquiatra Tomer T. Levin, é o facto de a depressão causar um estado propício à inflamação. Além disso, pessoas com tendências depressivas são também, por norma, aquelas em que mais se registam casos de compulsão alimentar, sedentarismo e negligência no que toca à toma de medicamentos.
Resumindo, de acordo com o especialista, qualquer pessoa que sofra de depressão deve procurar a rápida ajuda de um profissional de saúde mental. Quanto mais rápido for resolvido o problema, mais hipóteses terá de evitar uma doença cardíaca no futuro.