Para aqueles que não são fãs de praia, por norma, os dias de calor são sinónimo de muitos mergulhos na piscina, certo? Tendo em conta a pandemia que enfrentamos, provavelmente já se perguntou se esta será uma atividade segura. Por isso mesmo, deixamos-lhe a opinião de alguns especialistas.
Em primeiro lugar, importa lembrar que, de acordo com os Centers for Disease Control and Prevention (CDC) afirmam não existir evidências de que o coronavírus seja transmitido através da água em piscinas, jacuzzis ou spas, por exemplo. Além disso, se a piscina estiver num espaço aberto, menor o risco de transmissão.
Além disto, se a piscina que for utilizar tiver cloro, o risco de ser infetado com o vírus é ainda menor. “O coronavírus não sobrevive em água com cloro“, garante Amesh A. Adalja, especialista em doenças infecciosas, em conversa com a Health.
Apesar de tudo, não é impossível ficar infetado numa ida à piscina, se estiver em contacto com outras pessoas, já que, sendo uma doença respiratória, se transmite por gotículas que saem do nariz ou boca para o ar. Ou seja, para Adalja, o maior risco desta atividade não são propriamente os mergulhos, mas sim o “exterior da piscina”.
“Podem dar-se situações de ajuntamentos de pessoas e existir áreas em que toda a gente toca, como os balneários ou as bordas da piscina, que podem ser uma oportunidade para a transmissão do vírus“, alerta o especialista.
Apesar destes riscos, qualquer espaço que reabra, terá de ser com novas normas bastante exigentes – sobretudo, no que à desinfeção das instalações diz respeito -, e a respeitar o distanciamento social. Importa, portanto, segui-las à risca e lavar as mãos sempre que tocar em qualquer superfície.
No fundo, o que importa reter é, segundo o Dr. Adalja: “O vírus não se evaporou só porque as ordens para ficar em casa foram levantadas e nenhuma atividade será livre de risco, durante a pandemia, até ser desenvolvida uma vacina“.