Após ser noticiado que as vacinas contra a Covid-19 poderiam perder a eficácia no prazo de alguns meses, eis que surge uma notícia que sugere o contrário. Um novo estudo veio mostrar que duas das principais vacinas a ser atualmente administradas podem proteger-nos durante vários anos – ou mesmo para sempre.
Investigadores da Washington University School of Medicine descobriram que as vacinas da Pfizer e da Moderna criam uma reação imune constante no organismo, protegendo-o contra a Covid-19. Ao observarem as células nos gânglios linfáticos de pessoas vacinadas, perceberam que estas estão constantemente preparadas para combater o vírus, mesmo 15 semanas após a primeira dose.
Aqueles envolvidos no estudo acreditam que os vacinados com uma das duas vacinas referidas podem estar protegidos para sempre. Publicado no jornal Nature, o estudo não analisou, contudo, a vacina Johnson & Johnson, mas acredita-se que a proteção desta não dure tanto, por não ser de mRNA.
Concluindo, embora estas descobertas sejam promissoras, a verdade é que não serão necessárias doses de reforço das vacinas, se se conseguir colocar um fim à expansão do vírus. “Os vírus não sofrem mutações se não se replicarem. Se lhes derem a oportunidade de se replicarem, ao permitirem que se espalhem de pessoa para pessoa, estão a dar-lhes a oportunidade perfeita para que sofram ainda mais mutações e, eventualmente, resistam à vacina“, afirma Anthony Fauci. E este é apenas mais um dos motivos pelos quais seguir as medidas de segurança e ser vacinado é essencial.