Quaisquer pais têm preocupações com determinados fatores da vida dos filhos. Sobretudo, quando se trata do primeiro bebé. Um desses fatores é, precisamente, a alimentação. De entre as várias dúvidas que podem surgir, uma delas tem a ver com a idade a partir da qual podem consumir alimentos que contenham açúcar.
Ora, recentes pesquisas que vieram renovar as Diretrizes Alimentares Americanas, trazem uma nova visão acerca deste tópico, afirmando que só a partir dos dois anos de idade é que a criança deve provar alimentos açucarados. A justificação? Introduzir o açúcar antes pode chegar a influenciar as preferências alimentares da criança nos anos seguintes.
Tendo em conta que os bebés e crianças precisam de muitos nutrientes mas em pequenas quantidades de comida, todos os alimentos contam. Se o foco for dar-lhes refeições nutritivas, deixa de haver “espaço” para o açúcar, contido em sumos ou sobremesas, por exemplo.
“Os bebés já têm paladar para as comidas doces à nascença, pelo que oferecer-lhes alimentos açucarados numa altura em que estão a definir novas preferências de sabores pode interferir com a aprendizagem de virem a gostar de vegetais e outros alimentos nutritivos“, afirma a nutricionista Jill Castle, em conversa com a Parents.
Confira o que as Diretrizes Alimentares Americanas aconselham evitar para crianças com menos de 2 anos:
- todas as bebidas açucaradas como sumos, refrigerantes, bebidas energéticas e águas açucaradas
- sumos no primeiro ano. No segundo ano, o consumo de fruta deve ainda vir da fruta inteira
- leites e bebidas para crianças, que costumam ter açúcares adicionados (e não oferecem grandes benefícios). Nesta idade, os nutrientes devem vir da comida, do leite de vaca, leite materno ou de leite de soja fortificado
- adoçantes baixos em (ou sem) calorias, que podem contribuir para uma futura prefrência por comidas muito açucaradas
Em resumo: estas devem ser algumas das regras base da alimentação dos mais novos, para que cresçam o mais saudáveis possível. Porém, toda a regra tem a sua exceção – e não há mal nenhum nisso! O truque é descomplicar e evitar os sentimentos de culpa se houver algum desvio da norma.