Chama-se Transtorno Depressivo Persistente e é um tipo de depressão. Ao contrário do Transtorno Depressivo Maior – aquele ao qual nos referimos na maior parte do tempo como “depressão” -, este tem como principais características os sintomas menos acentuados e a maior duração no tempo dos mesmos.
Alguns dos sintomas mais comuns, avança o site da Pfizer, são a falta de concentração, mau humor, tristeza, desinteresse, pessimismo e baixa autoestima. Podem também haver distúrbios de apetite ou sono. Ao contrário do Transtorno Depressivo Maior, estes não surgem por episódios, mas podem sim durar décadas.
Importa ainda salientar que estes dois tipos de depressão podem fazer-se sentir em simultâneo – alguém com Transtorno Depressivo Persistente pode sofrer episódios de Transtorno Depressivo Maior, havendo um quadro de doença ainda mais grave e que merece acompanhamento personalizado.
Mas será que há tratamento? Sim, e este pode envolver tanto psicoterapia, como medicamentos receitados por um psiquiatra. É importante também ser avaliado por um clínico geral, de modo a despistar quaisquer problemas que possam estar a agravar os sintomas e tratá-los devidamente.
Além disto, é essencial que a pessoa adote um estilo de vida saudável, de modo a potenciar os resultados positivos do tratamento. Deve evitar o tabaco, deve praticar exercício físico de forma regular, beber cerca de 2 litros de água por dia e, claro, alimentar-se de forma equilibrada.
De acorto com a nutricionista Tatiana Zanin, algumas das vitaminas e minerais mais importantes para o tratamento do Transtorno Depressivo Persistente são o ácido fólico, vitamina b6, cálcio, selénio, magnésio e ómega 3. Deve ainda ser evitada a cafeína e os refrigerantes.