No final de semana passada festejámos o Diwali, que é parecido com a nossa passagem de ano: as pessoas estreiam roupas, dividem doces e lançam fogos-de-artifício. A data muda anualmente, pois é celebrada entre outubro e novembro na noite da Lua nova, de acordo com o calendário lunar.
Sendo festejado na noite mais escura do ano, é também conhecido como o “festival das luzes”, porque acendem-se inúmeras luzes, lâmpadas e elas por toda a cidade. Isto simboliza a vitória da luz sobre a escuridão, ou seja, do bem sobre o mal. Os indianos empenham-se bastante nas decorações, nomeadamente nas flores e “Rangoli”, que me diverti muito a fazer! Vesti um sári pela primeira vez e adorei! Que maravilha e elegância. Se eu fosse indiana, perdia a cabeça com estes trajes típicos (risos).
Também é costume colocarem autocolantes de pegadas nas portas para guiar as bênçãos e, durante a noite, muitos deixam as portas abertas para que elas entrem. Esta festa é de origem religiosa (Hindu), mas atualmente foi adotada pelo país todo.
As festividades prolongam-se durante cinco dias, com uma quantidade impressionante de fogos-de-artifício… até nos assustamos com o barulho de algumas explosões – tive de dormir com tampões nos ouvidos (risos).
O aspeto menos positivo desta experiência é que cria muita poluição e a pequena cidade de Rishikesh está debaixo de um nevoeiro há já três dias. Agora imaginem o cenário em grandes cidades como, por exemplo, Nova Deli. É terrível!
De resto, continuo nos meus treinos intensivos e com muita aprendizagem! No próximo artigo conto-vos mais sobre o yoga e os seus benefícios.