O estudo, publicado no Jornal de Comportamento Profissional, acompanhou os níveis de anuais de satisfação no trabalho de cerca de 10.000 pessoas no Reino Unido entre 1991 e 2008.
O estudo concluiu que há um pico de felicidade no trabalho pouco antes do casamento e do nascimento do primeiro filho.”Muitas vezes, sentir-se realizada com o seu trabalho é determinado por fatores externos”, explica o autor do relatório, o Professor Yannis Georgellis.
Mas, após a felicidade inicial, as descobertas deste estudo sugerem que o nascimento do primeiro filho tem um impacto negativo sobre a forma como os trabalhadores se sentem sobre os seus trabalhos. “As pessoas são menos felizes no trabalho até cinco anos após o nascimento do seu primeiro bebé; o efeito é mais forte nas mulheres“, refere o professor Georgellis.
O responsável pelo estudo sugeriu que estes resultados devem ser considerados como indicadores da necessidade das mulheres trabalhadoras do Reino Unido terem licenças de maternidade mais alargadas no tempo. “Nos países escandinavos têm disposições de maternidade muito generosas”, disse ele. “A Suécia, por exemplo, disponibiliza aos pais 480 dias por criança, nos quais o pai tem direito a 60 dias, que podem ser usados em qualquer altura, até a criança ter oito anos.”