Juan Carlos de Espanha terá abandonado a amante, Corinna Sayn-Wittgenstein, depois de celebrar sem festejos os 50 anos de casamento com Sofia.
Segundo afirma o jornal ‘El Mundo’, Corinna – a quem muitos chamam princesa mas que, tecnicamente, deixou de o ser quando se divorciou do marido – deixou Madrid e refugiou-se na sua casa do Mónaco.
Ao que parece, Juan Carlos – um rei que começa a perder popularidade, principalmente depois da desastrosa expedição de caça ao Botswana – teme que a má publicidade e a relação com Corinna afetasse a sua permanência no trono.
Segundo Pilar Eyre, que escreveu recentemente uma biografia da rainha Sofia, o casamento da rainha com Juan Carlos foi feito mais por interesse do que por amor, e o rei sempre teve amantes desde a morte do general Franco, e há muitos anos que não tinha vida em comum com Sofia.
Até agora, o respeito dos espanhois por um rei que restaurou o sistema democrático em Espanha impediu que os seus casos viessem a público, mas agora que os tempos mudaram, que o franquismo já parece longínquo, que os escândalos, inclusive financeiros, também começam a afetar a família real, e que já existe um jovem herdeiro para o trono, a posição de Juan Carlos já não é tão sólida como dantes.
A pergunta principal são duas: será que Juan Carlos estará disposto a abdicar por amor? E será que Corinna queria um amante que já não fosse rei?