Hillary Clinton e a sua provável candidatura à presidência dos Estados Unidos, em 2016, são o tema da revista do prestigiado New York Times, que lhe dedica o título ‘Planeta Hillary’. O dossier fala das "forças gravitacionais" acionadas pela influência política da ex-senadora e ex-secretária de Estado norte-americana, junto do seu staff e dos notáveis que a ela se poderão aliar.
Para ilustrar esta influência e poder gravitacional, nada melhor do que uma analogia astrofísica. Ou não?
A ilustração, da autoria de Jesse Lenz, tornou-se viral na Internet e já suscitou milhares de comentários pouco abonatórios, partilhas carregadas de sarcasmo e até algumas brincadeiras gráficas.
Na página de Facebook da publicação, uma seguidora escreve: "Estou continuamente a puxar a página para o topo para tentar perceber se isto não é o The Onion [publicação satírica com notícias inventadas e ilustrações cómicas]." Um outro utilizador critica: "Uma visão infantil e ridícula de um assunto muito relevante. Os gráficos tornam o assunto trivial…" Ou ainda, segundo uma admiradora da mulher de Bill Clinton: "A Hillary é espetacular. A capa é hedionda."
Um seguidor da página de Facebook do New York Times, com queda para o humor, avança com uma possibilidade mais alucinogénica: "Se a explicação para isto for outra coisa que não ‘Tomámos umas drogas, estivemos a ouvir King Crimson e isto foi o que saiu’… duvidarei da autenticidade deste artigo."
A semana passada, outra capa de revista sobre Hillary Clinton – da também muito conceituada Time – já tinha sido motivo de polémica. O semanário mostrava uma perna de mulher, calçada com saltos altos, a espezinhar um homenzinho minúsculo. O título: "Alguém consegue parar Hillary?" Não tardaram as acusações de que a publicação recorrera a um cliché sexista básico.