Qual o sentido da vida?
São vários, acho que está sempre a mudar ao longo da vida. Mas acima de tudo, fazer algo de positivo enquanto cá estamos.
O que é que levava para uma ilha deserta?
Livros. E um isqueiro, desconfio que acender uma fogueira com duas pedras seja mais difícil do que se vê acontecer nos filmes.
Qual foi a melhor decisão que tomou na vida?
Ter filhos, é uma surpresa constante e maravilhosa.
O que o surpreendeu na paternidade?
As perguntas incríveis que surgem, para as quais nem sempre tenho resposta, e o privilégio de fazer parte do crescimento de uma pessoa e vê-la a transformar-se ao longo do tempo.
Quando era pequeno queria ser… fotógrafo, mas a música atravessou-se na minha vida como uma surpresa boa demais para deixar escapar.
O melhor de estar num palco é…
Estar apenas ali sem mais nenhuma distração, o mundo todo desaparecer dentro de uma canção e poder partilhar esse momento com os outros.
Qual é a cover que lhe falta cantar?
Acho que faltam sempre quase todas, adoro cantar canções dos outros. Talvez a parte melhor seja a ideia de voltar à adolescência e cantar as minhas canções preferidas, com a sorte de poder fazer isso em palco e com uma banda à minha volta.
Um lema: Fazer, antes que um mundo de impossibilidades e dúvidas tome o lugar de um bom ímpeto.
Um medo: De alturas. Tenho vertigens a partir do 4º andar
Uma série imperdível: Breaking Bad, uma das melhores séries de todos os tempos. Também gosto da série "Mad Men", mas não vejo muita televisão.
Tocar bateria é… Como uma sessão de terapia, mas melhor e mais alto.
Uma cidade para viver: Lisboa, porque engloba o espírito de uma grande cidade com tiques de bairro do interior.
Gostava de aprender… Surf. Ou patinagem artística. Qualquer coisa que envolva estar em cima de uma plataforma que me faça deslizar pelo mundo.
Um gadget essencial: Uma máquina fotográfica.
O melhor álbum de sempre: Muda todos os dias, há demasiados discos incríveis. Mas hoje escolho o "Grace" do Jeff Buckley.
Um pecado gastronómico:
Pudim Mandarim. Com muito caramelo líquido.
Uma mulher muito sexy. E um homem.
A Julianne Moore. O Gary Oldman.
Qual foi o último filme em que chorou?
Acontece em filmes improváveis, mas o último que me comoveu foi "Rust and Bone".