A morte do ator norte-americano, aos 46 anos , no dia 2 de fevereiro, por alegada overdose de heroína, chocou e impressionou todos os seus admiradores e gerou, também, várias histórias e rumores à volta do assunto.
Três dias após a morte de Hoffman, a revista National Enquirer publicou um artigo sobre uma suposta relação homossexual entre o ator e o seu amigo e dramaturgo, David Katz, que o encontrou morto no seu apartamento em Manhattan, Nova Iorque. Além desse rumor, noticiaram também que Katz tinha problemas com drogas e que tinha consumido cocaína com Hoffman, na noite anterior à morte deste.
Katz desmentiu categoricamente os boatos lançados pelo tablóide e decidiu avançar com um processo por difamação. Em sua defesa, a publicação afirmou ter sido enganada por um indivíduo que se fez passar pelo dramaturgo.
Judd Burstein, advogado de Katz, explicou ao New York Times que decidiram retirar o processo por terem chegado a um acordo amigável com a publicação: usar a indemnização de forma positiva, através da atribuição de um prémio de teatro.
Para além de um pedido de desculpas numa página inteira da revista, o National Enquirer acordou em premiar anualmente a criação de peças de teatro inéditas, financiando a atribuição do Prémio ‘Relentless’ – que neste caso, significa ‘perseverança’ – de homenagem a Philip Seymour Hoffman, com uma bonificação de cerca de 33 mil euros. O vencedor será escolhido por um júri composto por quatro escritores de teatro, entre os quais estará Katz.