Em produção para a revista revista Out, uma publicação gay e lésbica, no número de maio de 2014, a cantora Beyoncé, 32 anos, que agora terminou a sua tournée mundial, surge loira, em estilo Marilyn Monroe, e não se coibiu de fotografias mais arrojadas, em que surge em topless, a tapar os seios com as mãos.
Aquela que é uma das mais poderosas mulheres da indústria discográfica da atualidade, volta a revelar como consegue ser camaleónica com a imagem, mas também conversou sobre a questão da descriminação sexual: “há um critério duplo quando falamos de sexualidade, que ainda persiste. Os homens são livres e as mulheres não. Isso é de loucos. As velhas lições de submissão e fragilidade tornar-nos vítimas”, confessou, estando a referir-se às criticas negativas que recebeu ao gravar temas como ‘Partition’ ou ‘Rocket’. “Podes ser uma mulher de negócios, uma mãe, uma artista e uma feminista – seja o que for que queiras ser, e ainda ser um ser sexual, não são coisas que se excluam umas às outras.”
Sobre as novas versões (remixes) dos temas “XO” e “Blow“, que divulgou no site da Out, Beyoncé comentou que, quando gravou a primeira, estava com sinusite: “gravei-a em poucos minutos, só como demo (…). Vivi com a maior parte das músicas durante um ano e nunca gravei uma nova demo. Adorei mesmo as imperfeições.”
Sobre a questão de tantas pessoas de grupos minoritários se reverem na sua música, a cantora comentou que isso a deixava muito feliz. “É bom se poder inspirar ou dar força a alguém que se considera como parte de uma minoria oprimida. Somos todos iguais e queremos todos as mesmas coisas: o direito a ser feliz, a sermos quem queremos ser e a amarmos quem queremos amar.”