Está difícil para Johnny Depp livrar-se da fama que o perseguiu durante o processo de divórcio de Amber Heard.
Os antigos gestores de negócios do ator alegam que este era, de facto, agressivo com a ex-mulher e tentou encobri-lo em, pelo menos, uma ocasião.
“[Joel Mandel, um dos gestores,] foi informado bem depois dos acontecimentos através de várias comunicações com a equipa interna e seguranças que revelaram que Depp andava extremamente volátil e, por vezes, “foi agressivo” com Heard”, diz o The Management Group (TMG) em documentos legais obtidos pela ‘PEOPLE’. “Mais tarde, Mandel também foi informado de que Depp pontapeou Heard de forma violenta durante um incidente que ocorreu em 2014”.
Apenas uma semana depois de pedir o divórcio, a atriz solicitou uma ordem de restrição contra Depp, alegando ter sido vítima de violência doméstica em várias ocasiões durante o casamento, incluindo uma em que temeu pela própria vida.
O galã de Hollywood negou todas, descrevendo-as “gossip, desinformação e mentiras” por parte de Heard, que estaria a tentar “prolongar os seus 15 minutos de fama”.
Agora, o TMG alega que Johnny sabia que as acusações eram verdadeiras, e até tentou encobrir provas.
Durante o divórcio litigioso, foi divulgada uma troca de mensagens de texto entre o assistente do ator e Heard em que o funcionário pede desculpas pelo comportamento “nojento” de Depp e faz referência ao tal pontapé.
“Contudo, Depp e o assistente de longa data negaram as mensagens e acusaram escandalosamente Heard de tê-las fabricado”, lê-se nos documentos legais. “A TMG tem a informação e acredita que Depp sabia muito bem que as mensagens de texto eram genuínas, mas pressionou e censurou o assistente a renegar falsamente as mesmas em público”.
Os documentos legais em questão fazem parte de um processo, a decorrer neste momento, entre Johnny Depp e a TMG, que começou quando ele processou a firma em fevereiro por fraude e exigiu 25 milhões de dólares. A empresa também tomou medidas legais, fazendo a sua própria queixa, alegando que a estrela “levava um estilo de vida ultra extravagante que muitas vezes lhe custava dois milhões de dólares em excesso por mês para manter, que ele simplesmente não podia pagar”.
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